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Pacientes do Hospital Galileu recebem Feira Nutricional no leito

Projeto envolve estudantes dos cursos de saúde para dar orientações nutricionais

Por Ascom (Ascom)
14/03/2024 13h24

Quantas calorias comer por dia? Quais alimentos consumir diante de uma doença? Qual dieta ideal para fazer durante uma internação hospitalar? Perguntas como essas, são comuns e muitas vezes ficam sem respostas técnicas. Pensando nisso, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, realizou nesta quinta-feira (14), uma ação especial, voltada para tirar dúvidas e orientar aos seus usuários sobre as verdades dos alimentos e o que podem, de fato, consumir durante o período de internação ou apenas como manter hábitos saudáveis. 

O fato é que, cada pessoa deve manter uma dieta específica, se adequando às avaliações e acompanhamentos especializados para equilibrar todos eles e tornar a vida ainda mais saudável. Através de uma Feira Nutricional, estudantes e profissionais de saúde percorreram os leitos e corredores da unidade, fazendo demonstrações lúdicas sobre os alimentos. As orientações foram feitas com cartazes e ainda, com a distribuição de amostras de produtos. A ação também se estendeu aos colaboradores da unidade, que puderam sanar dúvidas e ser orientados quanto às substituições de alimentos. 

"O projeto pretende estimular os hábitos saudáveis da nossa população. Ele surgiu na sala de aula, e conseguimos proporcionar informações para vários públicos. A experiência no Hospital Galileu foi incrível, já que estimulamos que as pessoas tenham informações da alimentação, para melhorar a qualidade de vida delas", disse a coordenadora do projeto, Camily Andrade, professora da Faculdade Intercultural da Amazônia (Fiama).

Experiência

A costureira Jane Oliveira, de 54 anos, acompanha o seu irmão na unidade. Para ela, a ação foi de extrema importância para tirar dúvidas. "Somos mal informados e também não procuramos informações. Além disso, a maioria das pessoas não sabem separar os alimentos, não sabem o que é proteína, o que é energético, não sabem o que são nutrientes. E essa ação veio para nos informar", comentou a usuária.

Jane também destaca o que aprendeu com a iniciativa. "Eu não sabia, por exemplo, que ao longo do tempo, o alto consumo de energéticos pode causar arritmia, problemas cardíacos ou algo assim. Dessa forma, a gente também pode passar uma informação correta para quem quer aprender", disse.  

Já o irmão da costureira, o paciente Arlindo Guilherme de Oliveira, também observou os benefícios da ação. "Agora sei o que devo ou não fazer. Devemos manter uma alimentação saudável", disse que está há 10 dias na unidade após sofrer um acidente de trânsito.

Humanização

A coordenadora de humanização do HPEG, Anny Segovia, destaca que iniciativas como essa, são parte de uma atenção holística que proporciona além do cuidado da saúde física, e também mental e social.

"A ação faz parte de uma assistência humanizada, a qual tem o objetivo de proporcionar algo interativo e de descontração, na rotina de quem está no ambiente hospitalar. Alcançamos além dos pacientes, os acompanhantes e colaboradores, com informações sobre hábitos saudáveis e uma vida com qualidade", enfatizou Segovia.

Serviço – O Hospital Galileu tem o perfil de baixa e média complexidade e funciona como retaguarda cirúrgica para pacientes de traumas ortopédicos, além de atender usuários urológicos e da cirurgia torácica, sendo referência em reconstrução de traqueia.

A unidade é pública e administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Fica localizada na avenida Mário Covas e dispõe de 104 leitos de internação.