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MEIO AMBIENTE

Ideflor-Bio mapeia comunidades para implantar unidade demonstrativa de cadeia produtiva no Marajó

Expectativa é que o projeto contribua para a construção de um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e resiliente

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
07/03/2024 18h24

Na busca por promover o desenvolvimento sustentável e a valorização da biodiversidade no Arquipélago do Marajó, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) realizou, nos últimos dias, um mapeamento detalhado em comunidades rurais do município de Curralinho, para a implantação de uma unidade demonstrativa de cadeia produtiva. 

O projeto envolve a criação de viveiros voltados ao reflorestamento, protótipos para a cadeia produtiva de piscicultura e de Sistemas Agroflorestais (SAFs), além de subsidiar a introdução de novas técnicas na região. Tudo isso busca promover a integração entre a produção agropecuária, a conservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais, já que a expectativa é que o projeto contribua para a construção de um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e resiliente.

O trabalho é liderado por técnicos da Gerência da Região Administrativa do Marajó (GRM), do Núcleo de Geotecnologias (NGeo) e da Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), e visa não apenas fortalecer a economia local, mas também preservar o meio ambiente e fomentar práticas sustentáveis. A expectativa é que a iniciativa não se restrinja apenas ao município de Curralinho, mas se estenda para outros da região, beneficiando centenas de comunidades.

Durante o mapeamento, foram identificadas áreas propícias para a instalação dos viveiros de reflorestamento, levando em consideração critérios como disponibilidade hídrica, incidência solar e acessibilidade. Além disso, foram realizados estudos de viabilidade para a implantação dos protótipos de piscicultura e Sistemas Agroflorestais (SAFs), visando diversificar as atividades produtivas e garantir a sustentabilidade dos empreendimentos.

Oportunidades - De acordo com o titular da GRM, Hugo Dias, com a implantação da unidade demonstrativa de cadeia produtiva, espera-se não apenas a geração de empregos e renda para a população local, mas também a disseminação de boas práticas ambientais e agrícolas. “A integração entre as diferentes etapas da cadeia produtiva, desde a produção de mudas até a comercialização dos produtos finais, contribuirá para fortalecer a economia regional e promover a autonomia dos produtores rurais”, detalhou.

Ainda segundo o gerente, o projeto prevê a realização de capacitações e treinamentos para os agricultores locais, visando aprimorar suas habilidades e conhecimentos técnicos. “Com o apoio dos nossos especialistas e a disseminação de tecnologias inovadoras, os produtores poderão aumentar sua produtividade, melhorar a qualidade de seus produtos e ampliar sua participação no mercado”, complementou Hugo Dias.

Neste sentido, a implantação da unidade demonstrativa de cadeia produtiva em Curralinho representa um marco importante para o desenvolvimento sustentável do Arquipélago do Marajó. A união de esforços e o comprometimento de todas as partes envolvidas serão essenciais para garantir a sustentabilidade e o impacto positivo dessa iniciativa na região.