Governo segue na construção do Pará 2050 e define “Visão de Futuro” em oficinas coletivas
A Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), encerrou nesta quinta-feira (29), o último dia de evento, com a construção da Visão de Futuro e definição das diretrizes estratégicas do Planejamento Estratégico de Longo Prazo do Estado do Pará (Pará 2050). O encontro teve três dias de duração (27, 28 e 29 de fevereiro) e contou com oficinas para o alinhamento institucional, elaboração do documento de visão de futuro, objetivos estratégicos indicadores e das diretrizes estratégicas.
“Durante esses três dias tivemos uma ótima produtividade. Agradeço a todos que participaram, principalmente aos representantes de instituições e movimentos sociais, que durante os debates só agregaram mais valor às questões. Vamos continuar trabalhando para que consigamos entregar até o final de julho, uma proposta concreta, estratégica e mais próxima possível das aspirações de todas as regiões e realidades do nosso Estado”, disse Socorro Castro, diretora de Planejamento Estratégico da Seplad.
As diretrizes estratégicas serão os padrões de conduta que determinarão o alinhamento entre as ações e atividades realizadas, em diferentes âmbitos e espaços de uma organização ou de um território, pelos macro-objetivos estabelecidos na Visão de Futuro.
Na dinâmica do evento foram formados cinco grupos de trabalho com um facilitador para guiar as discussões futuras. Cada grupo elaborou sua Visão de Futuro e apresentou as propostas criadas. Em seguida foi aberta uma plenária para que houvesse a discussão e votação para o tema e construção da Visão de Futuro do Pará 2050. Finalizadas as discussões, foi definida como Visão de Futuro a temática "Um Estado Inovador", referência em desenvolvimento sustentável pautado na sociobiodiversidade amazônica, multiculturalidade, inclusão e justiça social.
“Fechamos a Visão de Futuro, que é considerada como parte central do processo de planejamento estratégico, pois nela definimos o nosso destino a partir de direções e descobertas que vão trazer para todos os segmentos do nosso povo a participação na construção dessa etapa”, contou Nilma Maneschi, consultora da Fadesp e orientadora de um dos grupos.
O evento faz parte da quarta etapa de elaboração do Pará 2050, que será finalizada com os encontros regionalizados temáticos. O planejamento seguirá para a penúltima etapa que consistirá na elaboração do caderno de projetos estratégicos seguido pela conclusão do plano com a implantação do modelo de governança e gestão multissetorial.
Divanildo Gonçalves, engenheiro de pesca e técnico em ciência e tecnologia da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, Educação Superior Profissional e Tecnológica (Sectet), fala sobre a Visão de Futuro e expansão de ambientes de inovação para as regiões do Estado.
"Nos últimos três dias, debatemos as metas relacionadas ao eixo de ciência, tecnologia e educação. Minha abordagem se definiu especialmente na esfera de ciência e tecnologia, abordando temas como ambientes de inovação, tecnologias sociais, promoção de pesquisa e iniciativas de desenvolvimento, incluindo o Plano Bio. As diretrizes, escolhidas nesses dias, já possuem ações concretas, como o Parque de Ciência e Tecnologia no PCT Guamá. Nossa intenção é expandir esses ambientes de inovação para outras áreas do Estado, abrangendo diferentes regiões de integração, mantendo o respeito às suas peculiaridades regionais", falou o engenheiro.
Os próximos passos da elaboração do projeto serão os encontros regionalizados temáticos, nas 12 regiões de integração do Estado, nos municípios de Breves, Capanema, Paragominas, Itaituba, Conceição do Araguaia, Santarém, Marabá, Altamira, Castanhal, Tucuruí, Abaetetuba e Belém.