Hospital Jean Bitar, em Belém, divulga a autopercepção dos pacientes após bariátrica

Coordenadora do Centro Cirúrgico (CC) e Central de Material Esterilizado do Jean Bitar, Luciana GomesHospital Jean Bitar (HJB), em Belém, referência na realização de cirurgias bariátricas, do “Programa Obesidade Zero”, executado pela equipe multiprofissional da unidade hospitalar, alcançou em janeiro deste ano, a marca de 1.672 cirurgias realizadas. O procedimento é uma das principais alternativas de combate à obesidade de grau 3, com a redução do tamanho do estômago, que ajuda na diminuição de peso necessária do paciente, além de outras medidas.

O HJB com o objetivo de avaliar pacientes de pós-cirurgia bariátrica, está divulgando questionário online, o BAROS (Bariatric Analysis and Reporting Outcome System) que tem o objetivo de avaliar pacientes de pós-cirurgia bariátrica, que atualmente é o principal instrumento utilizado pela medicina para relatar os resultados dessas operações.

Ele permite avaliar diversos aspectos, como perda de peso, melhora de comorbidades, qualidade de vida e ajustes emocionais, fornecendo uma visão abrangente do progresso do paciente e orientando o plano de tratamento contínuo.

Segundo a coordenadora do Centro Cirúrgico (CC) e Central de Material Esterilizado (CME) do Jean Bitar, Luciana Gomes, a entrevista pós-cirúrgica tem como objetivo medir a satisfação do paciente com o programa, tanto no aspecto físico como o emocional.

“A cirurgia bariátrica representa uma importante ferramenta na jornada de recuperação da saúde e autoestima das mulheres que enfrentam a obesidade. Além de ser uma intervenção médica eficaz para a perda de peso significativa, a cirurgia bariátrica também desencadeia uma série de benefícios físicos, emocionais e psicológicos”.

Jornada de cirurgia bariátrica - A profissional detalha que, no pré-operatório o paciente passa por consultas com uma equipe multiprofissional, e realiza uma série de exames pré-operatórios. Essas consultas servem para que os profissionais da equipe avaliem a saúde do paciente e para que ele esteja preparado para a cirurgia. “Este período exige esforço e participação para que o paciente já comece a se adaptar às mudanças que ocorrerão no pós-operatório. Após concluir o acompanhamento inicial e realizar a avaliação pré-anestésica, se tudo correr bem, a cirurgia será agendada”.

Ele segue explicando que, pós a cirurgia, o acompanhamento inicial, em especial no primeiro ano pós-operatório, deve ser mais rigoroso, com consultas frequentes com todos os profissionais da equipe. À medida que o organismo vai se adaptando com as mudanças sofridas após a cirurgia, este acompanhamento vai sendo mais espaçado. No entanto, recomenda-se que, após 2 anos de cirurgia, o paciente visite os profissionais pelo menos uma vez por ano para avaliação rotineira. Caso haja alguma alteração que precise ser acompanhada com maior frequência, o médico irá orientá-lo.Eliete Estumano, 46 anos: 'Faço exercícios. Tudo mudou'

A paciente Eliete Estumano, 46 anos, técnica de Enfermagem, da cidade de Belém, há cinco meses passou pela cirurgia e, agora, está na fase pré-operatório. Ela estava aguardando para fazer a consulta com a nutricionista, e aproveitou o tempo para fazer a avaliação disponível no informativo na Recepção. “Eu era hipertensa, pré-diabética e tinha gordura no fígado. Depois de fazer a cirurgia eu já não tomo mais remédios para essas comorbidades, durmo melhor, faço exercícios, ou seja, tudo mudou. Só tenho a agradecer a equipe do hospital”, diz a paciente que já pesou 97 kg e hoje está com 75 kg.

Para acessar o questionário no link, acesse aqui. 

O Hospital Jean Bitar (HJB) pertence à rede de saúde pública do Governo do Pará. É administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano, em parceria com a Sespa. A unidade presta assistência em média e alta complexidade na área ambulatorial e hospitalar a usuários transgêneros, e em clínica médica e cirúrgica para doenças metabólicas e gastrointestinais.

Serviço: O HJB fica na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, nº 543, no bairro Umarizal, em Belém.

Texto de Marcelo Zeno / Ascom HJB