Avançam as obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia para impulsionar economia verde no Pará
Integrante do Plano Estadual de Bioeconomia, o Parque é uma iniciativa inédita de transição econômica no Brasil
O governo do Pará avança com as obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, um projeto ambicioso que visa acelerar a transição da economia paraense para uma dinâmica de baixas emissões de carbono. Com uma série de empreendimentos planejados, e já com a execução da obra em andamento, o Parque tem como objetivo principal impulsionar no Estado a agenda de soluções baseadas na economia verde.
Previsto no Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), o Parque é pioneiro no Brasil. Foi lançado há pouco mais de um ano pelo Governo do Pará e engloba várias iniciativas, incluindo a Escola de Saberes da Floresta, um Centro de Turismo de Base Local, o Espaço de Bioeconomia e Inovação, o Observatório da Bioeconomia, o Centro de Cultura Alimentar e o Centro de Sociobioeconomia. Cada um desses componentes desempenha um papel específico na promoção de uma economia sustentável e na preservação do patrimônio natural e cultural da região.
O PlanBio envolve ações de diferentes órgãos do Governo do Pará, sob a coordenação da Semas. O Espaço de Inovação e Bioeconomia e o Observatório da Bioeconomia são destinados à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação, enquanto o Centro de Sociobioeconomia visa identificar negócios sustentáveis e fortalecer uma cultura de bionegócios no Estado. Além disso, o Centro de Turismo de Base Local busca promover o turismo sustentável como fonte de trabalho, emprego e renda, ao mesmo tempo em que preserva o ambiente.
“Com o objetivo de promover um ambiente propício para a criação de novos produtos, serviços e negócios de base tecnológica, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia representa um salto significativo em direção ao desenvolvimento sustentável do Pará. Com mais essa iniciativa que estamos implementando para a COP 30, vamos incrementar a economia paraense e, ao mesmo tempo, contribuir para a preservação da sociobiodiversidade da Amazônia”, destacou o governador Helder Barbalho.
Infraestrutura e inovação – Ao priorizar a infraestrutura necessária para dar suporte e incentivo à inovação, o Estado está com as obras do Espaço de Inovação em Bioeconomia, no Porto Futuro 2, em Belém, aceleradas.
Para a execução do projeto, a estrutura metálica dos Armazéns 5 e 6 está sendo restaurada. Na fase atual, é feito o jateamento das estruturas dos galpões existentes com partículas de vidro para limpar e retirar a corrosão das peças, que em seguida passarão por pintura especial para garantir a preservação do prédio, que é histórico. O próximo passo será o fechamento das estruturas com material termo acústico na lateral e cobertura dos galpões.
Transição - “O governo do Pará está liderando uma transformação significativa rumo a uma economia mais sustentável. A bioeconomia é a chave para essa transição, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também a preservação ambiental. O Espaço de Inovação em Bioeconomia da Amazônia está abrindo suas portas para empreendedores e negócios comunitários comprometidos com esse novo paradigma. Nessa perspectiva, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia integra educação, turismo sustentável, cultura alimentar e sociobioeconomia. Localizado nos Armazéns 5 e 6 do Porto do Futuro 2, o espaço inovador oferece uma área total de aproximadamente 6.000 metros quadrados (m2) para inspirar e catalisar a próxima geração de soluções sustentáveis no Pará”, enfatizou a vice-governadora do Estado, Hana Ghassan.