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'Bloquinho Inclusivo' abre-alas na programação carnavalesca do CIIR 

O evento no espaço acontece ainda de segunda, 12, até a sexta-feira, 16

Por Pallmer Barros (CIIR)
09/02/2024 13h39

Antes de pegarem a estrada para curtir o Carnaval, os usuários do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, iniciaram a folia nesta sexta-feira, 9, no "CarnaCIIR", evento que envolve a comunidade assistida e profissionais da instituição. O evento promoveu alegria e inclusão social aos participantes. 

A programação segue até a próxima semana, de segunda até a sexta-feira, 16, com o "Carnaterapias" promovido para os usuários que não vão viajar e vão curtir o entretenimento em meio às terapias que serão compostas pela temática carnavalesca no Núcleo de atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Natea) e no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV). 

Primeiro dia – Organizado pelo setor de Arte e Cultura (A.C), em parceria com o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), o "Bailinho Inclusivo" levou para os "corredores da avenida" de atendimento um Arrastão Cultural conduzido por profissionais e alunos da Oficina de Teatro que contou ainda com Desfile Infantil de Fantasias Carnavalescas, tudo ao som das famosas marchinhas de Carnaval.  

Para uma das organizadoras do evento, Denise Moraes, supervisora do Arte e Cultura, é importante proporcionar esse momento, "porque em certas ocasiões é difícil os pais levarem os filhos para o momento de folia nas ruas, como por exemplo, no caso de autistas, o barulho intenso os impede de estarem se divertindo em sociedade. Então, a instituição oportuniza atividades como esta para tornar o cotidiano do reabilitando mais inclusivo, para que eles tenham esse momento de descontração, com segurança também, respeitando as suas limitações".

E quem aproveitou bastante a folia no CIIR foi a reabilitanda Perola Reis, de 6 anos, que acompanhada da mãe, Ingrid de Jesus, 27 anos, participaram juntas do "Bloquinho Inclusivo" cantando e dançando as marchinhas. 

Ingrid aproveitou para mencionar que devido o diagnóstico de autismo da filha, a participação delas em eventos de carnaval em Belém fica limitada pela sensibilidade a barulhos e interação social, de Perola. "Está tudo integrado neste evento. A socialização dela, o desenvolvimento intelectual, o conhecer o mundo de uma forma cultural. Sempre em que ela está em atendimento e há eventos como este, eu faço questão que participe porque desde quando iniciou o acompanhamento, há dois anos, eu percebo a evolução clínica; hoje, ela interage com as pessoas, realiza o contato olho no olho, que antes não tinha. Os eventos são um complemento ao plano terapêutico", pontua.

A mãe da pequena Pérola ainda detalha que quando retornam para casa, sempre vão alegres com os eventos inclusivos que a instituição promove, diariamente. 

Estrutura - O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às Pessoas com Deficiência (PcDs) visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários podem ter acesso aos serviços do Centro por meio de encaminhamento das unidades de Saúde, acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual (SER). 

Serviço: O CIIR é um órgão do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Centro funciona na Rodovia Arthur Bernardes, n° 1000, em Belém. Mais informações: (91) 4042-2157/58/59.