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Exame de mamografia pode detectar lesões em estágio inicial na mama, destaca mastologista da Poli Metropolitana

Em 2023, a unidade chegou a ofertar 4.780 mamografias para a população paraense

Por Ascom (Ascom)
05/02/2024 18h18

Com duas modalidades importantes, o exame de mamografia auxilia no rastreamento e no diagnóstico do câncer de mama.  No Dia Nacional da Mamografia, comemorado nesta segunda-feira (5), a especialista da Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém, reforça sobre a importância e os benefícios da realização do exame. No rastreamento pode-se destacar a sua função preventiva e já no diagnóstico, permite fechar a investigação médica e direcionar o tratamento da paciente.
 
A mastologista da unidade, Mary Helly, explica que a mamografia consiste em um exame radiológico da mama em que é possível detectar lesões ainda em estágio inicial que não sejam detectadas nem pela palpação do médico mastologista e nem mesmo pela percepção da paciente.

“O exame é indolor, realizado de forma segura e leva poucos minutos. Quanto a emissão da radiação da realização da mamografia ela é totalmente segura, sendo doses muito baixas, onde não há nenhum prejuízo para a vida dessa mulher”, esclareceu.

“A especialista ressalta que a importância da mamografia está na detecção precoce dessas lesões, ainda microscópicas, impalpáveis pelo mastologista e sem percepção nenhuma no autoexame dessas mulheres. “Então, quanto mais precoce for a detecção do câncer, maiores as chances de cura, em torno de 95% a 98%, quando identificado precocemente nos estados ainda iniciais. Desta forma são evitadas mutilações e grandes prejuízos para a saúde dessa mulher”, ponderou.

“Comecei a sentir um desconforto no meu seio e procurei um mastologista para investigar. Vim pelo projeto pós-covid e estou gostando muito do atendimento. Ela me ouviu e explicou os próximos passos”, disse a autônoma Eliene Araújo, de 50 anos, após sair da consulta com a especialista.  

Recomendações - A mamografia, como forma de rastreamento do câncer, é indicada para mulheres acima dos 40 anos, anualmente, segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia. Já o Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos entre os 50 e 69 anos. É um exame não invasivo e que deve ser feito inclusive por quem tem próteses mamárias.

“Aqui na policlínica esse exame é realizado após avaliação da equipe da mastologia, que faz essa solicitação e encaminha para radiologia para ser agendado e realizado o exame. Em 2023, conseguimos ofertar 4.780 mamografias para a população paraense”, destacou o diretor-executivo da instituição, Anderson Albuquerque.

Serviço - Na unidade, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), são atendidos adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7 h às 16 h. Mas a Policlínica Metropolitana não funciona no regime "porta aberta". O usuário, obrigatoriamente, deve passar antes por uma unidade de saúde municipal e ser regulado pelo Estado.

Os exames e consultas são agendados, também, por meios eletrônicos, no WhatsApp (91) 98521.5110 ou pelo e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) e o comprovante de residência.