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Gestão de processo assistencial do Hospital Galileu é reconhecida por unidade de saúde privada

Troca de conhecimentos e experiências sobre a atuação dos Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente e de Internação de Regulação marcou a visita

Por Ascom (Ascom)
30/01/2024 09h49

Dispondo de um processo de gestão alinhado e com foco na qualidade e segurança do paciente, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Região Metropolitana de Belém, se tornou referência da rede pública de saúde do Governo do Estado nesses quesitos. E, como reconhecimento dessa eficiência, a unidade recebeu na segunda-feira (29), uma equipe de um hospital particular da região de Carajás, no sudeste paraense, e apresentou algumas metodologias e ferramentas de trabalho.

A troca de conhecimentos e experiências sobre a atuação dos Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) e de Internação de Regulação (NIR) marcou a visita. O método de acompanhamento de cirurgias e ocupação de leitos, indicadores de processos, identificação visual da unidade e a padronização de documentos surpreenderam as visitantes. 

Cândice Vasconcelos, diretora regional do hospital privado, explicou que ela e sua equipe vieram para Belém para receber uma certificação da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e pediram a indicação de um hospital que tivesse os processos gestão padronizados e um NQSP bem atuante. O Hospital Galileu foi o recomendado. 

“Vimos que era uma boa oportunidade de trocarmos experiências e aprender. Fiquei encantada. É um hospital público em que a gente se sente bastante acolhida, com uma ambiência bem legal. Aprendemos muito. E já queremos a permissão para implantar algumas coisas na nossa unidade. Esse tempo foi muito enriquecedor para mim e para equipe”, agradeceu. 

A gerente assistencial do HPEG, Paula Jaredde, destaca que os setores que foram apresentados são estratégicos, e sempre estão trabalhando com afinco para melhorar e gerir os serviços prestados à população paraense. Como no caso da ferramenta Kanban, que funciona como um painel de controle de gestão de leitos, combinando práticas de gestão de prioridades clínicas e artefatos visuais que permitem a qualificação da coordenação do cuidado dos pacientes.

“Esse momento de troca é bastante interessante. Nele percebemos o quanto podemos contribuir para o crescimento e desempenho de outra unidade saúde parecida ou diferente da nossa, mas com o mesmo objetivo, que é uma assistência segura e de qualidade para os usuários. Além disso, nós também sempre acabamos aprendendo algo novo e todos saem ganhando”, observou. 

“Ser identificado como referência positiva para outras instituições é a validação do esforço de toda uma equipe dedicada em oferecer o melhor desempenho, sempre. Mas também é uma grande responsabilidade, afinal, nessa troca também somos desafiados por meio de questionamentos e indagações relevantes. Isso é extremamente enriquecedor para a instituição e para os profissionais", ponderou a diretora executiva do HPEG, Liliam Gomes. 

"Trabalhar com excelência e com visão sistêmica de rede em saúde é um compromisso que assumimos ao trabalhamos em uma instituição do SUS. Para nós, recebermos a equipe do Yutaka para um benckmarking de boas práticas representa justamente isso: Trabalho em equipe de gente focada em entregar resultados e cumprir sua missão enquanto gestores e cidadãos", disse Paula Narjara, gerente de Qualidade Institucional.

Excelência - Com ênfase na segurança do paciente e melhoria contínua dos processos, o Hospital Galileu, administrado pelo Instituto de Saúde e Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Sespa, é Acreditado nível ONA- 3 com Excelência, certificação que avalia critérios de segurança, gestão integrada dos processos e excelência em administração.

A unidade, localizada na Avenida Mário Covas, nº 2553, é referência em ortopedia, cirurgias de fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril e coluna, e próteses. São realizados no HPGE procedimentos em fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, e osteomielite crônica e aguda. 

O Hospital mantém 104 leitos de internação e o Serviço de Reconstrução e Alongamento Ósseo, além de realizar cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.