Pará 2030 contribui para geração de empregos formais
O Pará obteve o 4º maior saldo positivo de empregos no Brasil no mês de setembro deste ano, atrás de Pernambuco, Santa Catarina e Alagoas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado agora em novembro. No Norte do País, o Estado lidera a geração de novos postos de trabalho, contabilizando 61% do saldo total dos empregos criados na Região.
O setor com aumento mais expressivo foi o da indústria da transformação, com destaque às atividades de fabricação de conserva de frutas, com 321 novos empregos na Região de Integração do Guamá, seguida pelo setor de fabricação de óleos vegetais, com 225 vagas preenchidas na Região de Integração do Tocantins.
Com um total de 22.172 vagas formais preenchidas em setembro, o saldo positivo foi de 3.283 novos empregos gerados no território paraense. Desse total, 45% das vagas, ou seja, exatos 1.463 novos postos foram criados nas 14 cadeias produtivas prioritárias do Programa Pará 2030, segundo consulta realizada sobre a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Lançado em 2016, o Pará 2030 consiste na agenda comum do Governo para o desenvolvimento econômico e sustentável do Pará. O Programa prevê a execução de 1.128 marcos de implementação, distribuídos ao longo de 198 ações e 76 iniciativas, que visam melhorar o ambiente de negócios e gerar empregos dentro do Estado.
As metas de crescimento do Pará 2030 são de médio e longo prazos, consistentes na promoção da verticalização e agregação de valor dos produtos das 14 cadeias prioritárias. O saldo positivo de empregos constatado no mês de setembro reflete uma contribuição expressiva do Programa em seu primeiro ano de vigência.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, a posição de destaque do Pará no saldo de empregos está relacionada diretamente às ações de incentivo fiscal e de atração de investimentos realizadas pela Secretaria em conformidade com o planejamento do Pará 2030.
“O Pará 2030, enquanto Programa estratégico estruturante das ações do Governo, nos permitiu concentrar os esforços e recursos públicos nas cadeias produtivas com maior potencial para desenvolver o Estado. Resultado. As cadeias produtivas do Pará 2030 respondem por uma boa porcentagem do crescimento de postos formais de emprego, inclusive acima do planejado’’, observou Demachki.
Além da assinatura de protocolos de intenção de investimentos, destacam-se a concessão de empréstimos subsidiados no âmbito do Crédito do Produtor, instrumento orientado a financiar a micro e pequena indústria paraense, bem como as ações de atração de investimento realizadas pelo Governo, destinadas ao desenvolvimento, nas cadeias prioritárias, de etapas de agregação de valor ainda inexploradas.
O setor da agropecuária também teve contribuição significativa para o saldo positivo verificado, com destaque às atividades de cultivo do dendê na região do Tocantins, a atividade gerou 347 novos empregos; a pecuária registrou 131 contratados e mais 550 empregados em atividades que se encaixam nas cadeias de Floresta Plantada e Manejo Florestal. Todas essas atividades estão distribuídas nas cadeias prioritárias do Pará 2030.
Os dados foram utilizados como base para mapeamento do emprego formal no Estado do Pará pela Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (DDICS), da Sedeme, que acompanha as citadas cadeias produtivas.