Governo do Estado celebra mais de 1.500 cirurgias do programa “Doenças Ortopédicas na Infância”
Programa está há mais de três anos em atividade com a realização de cirurgias para crianças com pé torto congênito ou deformidades congênitas nas mãos
Foi realizado na tarde desta sexta-feira, no Palácio do Governo, um ato alusivo à marca de mais de 1.500 cirurgias realizadas no programa “Doenças Ortopédicas na Infância”. O governador do Estado, Helder Barbalho, recebeu equipes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e das unidades que executam a iniciativa para a cerimônia.
O programa do Governo do Estado está há mais de três anos em atividade com a realização de cirurgias para crianças com pé torto congênito ou deformidades congênitas nas mãos. O "Doenças Ortopédicas da Infância" está inserido no projeto “Fila Zero” e objetiva atender todas as demandas eletivas de alta complexidade em crianças portadoras de deformidades ortopédicas. O início do programa trouxe um novo cenário para o atendimento ortopédico pediátrico no sistema público de saúde do Pará, que há 15 anos não oferecia esse serviço especializado.
A cerimônia desta sexta-feira marca a ampliação do programa de 50 para 80 cirurgias por mês, o que permitirá quase mil procedimentos realizados em um ano. Durante a cerimônia, o governador Helder celebrou os números alcançados e os novos desafios do programa.
“É fundamental darmos acesso à sociedade aos serviços
fundamentais para dar qualidade de vida para a população. São crianças que nasceram com alguma deformidade e precisaram desta intervenção para garantir uma vida plena. Estamos atendendo com excelência aqueles que mais precisam e com os números alcançados, nos abrimos para mais desafios, o que pode ser demonstrado com o aumento do número de cirurgias realizadas por mês”, declarou Helder Barbalho.
Uma destas crianças que passaram pela cirurgia do programa foi Josué dos Santos, de 3 anos, que esteve presente no ato com sua mãe, Leidelene dos Santos. Josué nasceu com pé torto congênito e foi operado no dia 1º de dezembro no Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS). Segundo a mãe, a recuperação está sendo muito boa: “Ele está sendo muito bem assistido, como já estava sendo desde o pré-operatório. Espero que corra tudo bem e que quando ele entrar na escola, no ano que vem, já esteja andando normalmente. Ficamos muito felizes com todo o acompanhamento que ele está recebendo”, afirmou.
Também presente no ato desta sexta-feira, a secretária de Saúde do Pará, Ivete Vaz, fez um breve pronunciamento aos presentes: “A Sespa lutou por muitos anos para a implementação desse programa e graças ao governador Helder ele foi posto em prática. Atingimos números excelentes e vemos o trabalho do Governo do Estado sendo bem feito. Gostaria de saudar todos os profissionais envolvidos no Programa”.
Já o secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde da Sespa, Sipriano Ferraz, falou sobre os êxitos do “Doenças Ortopédicas Na Infância”: “São mais de trinta patologias tratadas pelo programa, de baixa a alta complexidade. Temos o orgulho de dizer que este programa está servindo de exemplo pelo país, sendo copiado como política pública pelo Ministério da Saúde para ser ofertado para outros Estados”.
Serviço- O fluxo de atendimento do “Doenças Ortopédicas Na Infância” começa com encaminhamento dos pacientes via Sistema Estadual de Regulação, então, é realizada uma avaliação inicial no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), com realização de exames. Caso exista indicação de cirurgia, o paciente sai com o encaminhamento para fazer o procedimento, além de todo o processo de risco cirúrgico. Depois é encaminhado para o HRAS para agendamento da data da cirurgia. O CIIR também garante o acompanhamento do pós-operatório do paciente, com sessões de fisioterapia.
Texto: Edilson Teixeira - Ascom / Sespa
