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Serviço de Dermatologia da Uepa fortalece atendimento especializado no Estado

Espaço funciona no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), na Uepa, no bairro do Marco, em Belém

Por Giovanna Abreu (SECOM)
14/12/2023 09h14

O sorriso de satisfação da médica dermatologista da CCBS/ UEPA, Renata Okajima, com o reconhecimento do trabalhoReconhecido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), como Serviço de Referência Especializado em Dermatologia, desde novembro deste ano, o Ambulatório de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (Uepa), foi incluso no sistema de regulação estadual das consultas e passou a ter Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o que significa que passa a ser uma unidade de saúde do Estado do Pará, que funciona em convênio com a Universidade, em Belém.

E quem soube aproveitar muito bem o serviço de saúde foi o contador José Junior, 40 anos, que ao perceber uma ferida que não cicatrizava, procurou, há pouco mais de um ano, atendimento no Ambulatório, que está em funcionamento no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Em tratamento, o paciente ressalta a importância de um acompanhamento de qualidade.

Contador José Junior em procedimento dermatológico, na Uepa: "recebi um atendimento excelente de toda a equipe"."Descobri que estava com câncer de pele, fui examinado, passei por vários procedimentos no ambulatório. Recebi um atendimento excelente de toda a equipe. Muitas pessoas não tem condições de pagar por esses serviços, assim como eu. Até cheguei a fazer um orçamento em clínicas particulares, mas não tinha condições, e aqui, encontrei profissionais que me olham com toda a atenção que eu preciso", ressalta José. 

O câncer de pele é o mais comum no Brasil, representando mais de 30% de todos os cânceres diagnosticados no país. Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) incentiva a campanha "Dezembro Laranja", direcionada à orientação sobre prevenção e tratamento do câncer de pele. 

"Na maioria das vezes, o câncer de pele não dá sintomas, devemos sempre alertar para uma ferida, mesmo pequena, que mesmo que sem coçar, sem doer ou sangrar não cicatriza, alertar para uma pinta estranha que apareceu em um local onde não tinha nada ou já até existia, mas está ficando diferente, aumentou de tamanho, mudou de cor, começou a ficar borrada, coçar ou sangrar. Tudo isso serve de alerta para que a pessoa procure um atendimento. Buscar o diagnóstico precoce da doença é essencial, a chance de cura é muito maior", reforça a médica Renata Okajima, dermatologista da Uepa.

Aposentada Anita Abreu tem acompanhado o tratamento do marido, Antônio Abreu, de 82 anosEntre os principais atendimentos realizados no ambulatório estão: 

- Diagnóstico e tratamento de câncer de pele, hanseníase, vitiligo, cirurgias dermatológicas, tricoscopia, dermatoscopia, dermatologia pediátrica, alergia; 

- Uso de medicações imunobiológicas para psoríase e hidradenite supurativa; crioterapia;

- Fototerapia: utilizada no tratamento de vitiligo e que também pode ser utilizada em outras doenças como psoríase e líquen plano, entre outros serviços. 

Todos os serviços são ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O perfil principal dos pacientes deve ser: portadores de doenças dermatológicas de natureza infecciosa, inflamatória e neoplásica.

CUIDADOS – A dermatologista Renata Okajima pontua que o principal cuidado é a fotoproteção, mas as atenções precisam ir além do uso de filtro solar, sobretudo, porque o Brasil é um país tropical que convive com altas exposições solares praticamente o ano inteiro. 

"A população precisa evitar exposição ao sol nos horários mais críticos. Então, se tem alguma atividade de lazer que gosta de praticar ou atividades que precisa fazer, é importante se atentar ao horário e escolher um mais adequado, sempre com as proteções necessárias, com uso de roupas e acessórios, como chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol, entre outras", informa. 

SERVIÇO - O Ambulatório de Dermatologia da Uepa fica no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, no Campus II, na travessa Perebebuí, 2623, no bairro do Marco, em Belém.

Os pacientes são encaminhados por meio do Serviço de Regulação Estadual, passam por uma triagem e são direcionados de acordo com a necessidade.