PCPA deflagra operação e prende 18 pessoas no Pará, Maranhão e Rio de Janeiro
No Pará, os presos foram localizados nas cidades de Belém, Marituba, Mocajuba, Tailândia e Quatro Bocas. Quase R$ 7 milhões foram bloqueados nas contas bancárias dos investigados
A Polícia Civil do Pará deflagrou na manhã desta terça-feira (5), a Operação "Acerto de Contas", que deu cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em alvos apontados como integrantes de uma organização criminosa que atua no Estado e são investigados pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em vários municípios paraenses.
Com a operação, 18 pessoas foram presas. Todos os presos possuem relevante posição na organização criminosa e toda a ação foi coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
"Após a operação 'Coalizão do Bem', deflagrada em março deste ano que culminou com a morte do traficante conhecido como L41, na cidade do Rio de Janeiro, os agentes da PCPA reuniram os materiais apreendidos e os depoimentos dos presos para ter material investigativo suficiente e deflagrar a operação 'Acerto de Contas'. As prisões de hoje foram realizadas nos estados do Pará, Maranhão e Rio de Janeiro", destacou o delegado-geral Walter Resende.
Apreensão - Nesta primeira fase da operação, foram apreendidos aparelhos celulares; três armas de fogo; munições; porções de droga embaladas para venda; veículos; documentos e; um total de R$ 6.870.000,00 (seis milhões, oitocentos e setenta mil reais) em valores foram bloqueados nas contas bancárias dos investigados.
Dentre os presos estão sete mulheres e 11 homens, que vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e que foram encontrados nas cidades de Tailândia, Belém, Marituba, Mocajuba, Quatro Bocas, Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
"Nossa atuação aconteceu de forma complexa, já que alguns alvos não estavam em nosso estado. Além disso, nós conseguimos chegar até a esposa de um homem que tem alto cargo dentro da organização criminosa e solicitamos à Justiça, o bloqueio de cerca de dois milhões de reais das contas movimentadas por ela, já que este valor é decorrente de lavagem de dinheiro e extorsão", explicou o delegado Cláudio Galeno, titular da DRCO.
A operação teve apoio operacional da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFRC), da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRBA), da Delegacia Fluvial (DPFLU), da Divisão de Homicídios (DH), da Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), das Polícias Civis dos Estados do Maranhão e Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça.
Os objetos apreendidos passarão por perícia e serão analisados pelos agentes com objetivo de obter mais informações que levem a outros envolvidos no crime. Todos os presos foram encaminhados às unidades policiais para os procedimentos cabíveis e estão à disposição do Poder Judiciário.