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'Saúde por Todo o Pará nos Territórios Indígenas' atende mais de 400 Xikrin do Cateté

A ação, coordenada pela Sespa, levou serviços de saúde a 12 aldeias localizadas no município de Parauapebas

Por Roberta Vilanova (SESPA)
27/11/2023 16h18

Foto: DivulgaçãoMais de 400 indígenas de 12 aldeias da etnia Xilrin do Cateté, na região, receberam durante seis dias serviços de saúde e educação levados pela Expedição Saúde por Todo o Pará nos Territórios Indígenas, sob coordenação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais (CESIPT), 1º e 11º Centros Regionais de Saúde.

A ação, desenvolvida de 18 a 23 de novembro, envolveu 42 profissionais e também contou com a parceria da Secretaria dos Povos Indígenas do Pará (Sepi), do Distrito Sanitário Indígena Guamá-Tocantins, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR).

Durante a ação, 401 indígenas passaram por triagem de enfermagem e consultas médicas e exames laboratoriais. Enquanto a UFPA garantiu consultas médicas com especialistas e realizou 1.504 exames laboratoriais, o CIIR realizou 353 atendimentos na área de Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Psicologia e Assistência Social.

Foto: DivulgaçãoTambém foram realizadas palestras de educação em saúde bucal e distribuídos 300 kits de higiene bucal.

Segundo a técnica responsável pela Saúde Indígena na Sespa, Putira Sacuena, esse tipo de expedição é muito importante porque oportuniza atendimentos de saúde aos indígenas que não saem continuamente de suas aldeias.

Foto: DivulgaçãoEla disse que os indígenas Xikrin do Cateté, em especial, estavam precisando muito de um atendimento diferenciado com qualidade, uma vez que estão passando pela transição alimentar, ou seja, deixando a alimentação cultural para consumir alimentos ultraprocessados, o que já está contribuindo para o surgimento de casos de hipertensão, diabetes e obesidade entre eles. “Por isso é fundamental um olhar específico para a educação em saúde e identificação de indígenas que já estão com essas doenças crônicas”, ressaltou Putira Sacuena, lembrando que a Sespa vem acompanhando e monitorando a Saúde Indígena no estado do Pará.