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PALESTRA

Seju leva informações sobre prevenção ao tráfico de pessoas para universitários de Belém

Por Elck Oliveira (SEIRDH)
17/11/2023 14h12

A Secretaria de Estado de Justiça (Seju), por meio da Coordenadoria de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Erradicação do Tráfico de Pessoas e Promoção da Migração Segura (CTETP), realizou, na manhã desta sexta-feira (23), palestra intitulada “Prevenção ao tráfico de pessoas: é preciso conhecer para prevenir e enfrentar”, destinada a alunos de cursos do nível superior da Universidade da Amazônia (Unama), em Belém. O evento ocorreu no auditório Davi Mufarrej. 

A assistente social da CTETP/Seju, Odilene Andrade, iniciou a palestra apresentando aos alunos uma reportagem acerca da grande ocorrência do tráfico de pessoas entre aqueles que buscam oportunidades como esportistas, sobretudo jogadores de futebol. “A primeira vulnerabilidade que os traficantes atacam é o sonho das pessoas, como é o caso do jogador de futebol, em geral. O tráfico de pessoas no mundo do esporte é uma realidade bem presente. Temos casos inclusive no nosso Estado”, explicou.

Ao longo da palestra, a técnica discorreu sobre o conceito do tráfico de pessoas e das legislações que versam sobre esse crime, como é o caso do Protocolo de Palermo (2000), considerada como a primeira legislação internacional sobre o tráfico de pessoas, e a Lei 13.344/2016, que trata do tema em nível nacional.  

Ela também falou sobre a diferença entre tráfico de pessoas e contrabando de migrantes, entre outros temas. A assistente social ainda esclareceu a respeito do papel da Seju no atendimento a migrantes que chegam ao Estado, auxiliando, principalmente, na regularização documental deles e articulando outras assistências no âmbito das políticas públicas. “Esse atendimento, de maneira geral, precisa ser articulado, negociado, entre as autoridades municipais, estaduais e federais”, frisou. 

Dalva Lima, coordenadora do curso de relações internacionais.Para a coordenadora do curso de Relações Internacionais, Dalva Lima, esse tipo de iniciativa é fundamental para jogar luz sobre um tema tão presente na sociedade atual, embora pouco tratado, sobretudo no ambiente da academia. “Para o curso de Relações Internacionais, é ainda mais relevante, uma vez que a gente trabalha com a questão migratória, direito internacional, direito dos refugiados. Inclusive, temos diversos alunos que estão desenvolvendo trabalhos na área do tráfico de pessoas. Então, fomentar essa discussão dentro da universidade faz com que eles tenham uma visão muito mais ampla do problema”, observou. 

A mesma visão tem a estudante Isabelle Macedo, de 19 anos, aluna do segundo ano do cursoIsabelle Macedo, 19, estudante relações internacionais. de Relações Internacionais. Para ela, embora a temática do tráfico de pessoas seja uma realidade em todos os países, ela é pouco tratada e esclarecida. “É muito importante que todos saibam perceber os sinais de quando uma situação como essa está ocorrendo para podermos nos prevenir e até ajudar aqueles que estão passando ou já passaram por isso, pois pode acontecer com qualquer um”, opinou. 

Camila Amaral, 22 anos. estudante de relações internacionais.Já a aluna Camila Amaral, de 22 anos, está no quarto ano do curso de Relações Internacionais e diz que se interessa muito pelo assunto, pensando, inclusive, em trabalhar com isso no futuro. “Sem dúvida, essa oportunidade aqui hoje me fará pensar ainda mais sobre a questão e quem sabe abrir um espaço para definição de carreira profissional”, pontuou.