Parque Estadual de Monte Alegre recebe minicursos sobre aves e meliponicultura
Ideflor-Bio promoveu ação com o guia naturalista e fotógrafo da natureza, Fred Crema. Evento atraiu condutores turísticos e estudantes de turismo.
Tendo como cenário o Parque Estadual de Monte Alegre, na região oeste paraense, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu, de 13 a 16 de novembro, o minicurso de observação de aves e meliponicultura como produtos turísticos. A programação, que teve como instrutor o renomado guia naturalista e fotógrafo da natureza, Fred Crema, atraiu diversos condutores turísticos e estudantes de turismo.
Durante os três primeiros dias, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar várias práticas de observação de aves, uma atividade que vem ganhando cada vez mais destaque no turismo de natureza. A região do Parque Estadual de Monte Alegre é conhecida por abrigar uma grande diversidade de aves, o que proporcionou aos participantes uma experiência única de contato com a vida selvagem.
Fred Crema, considerado um dos maiores especialistas em observação de vida selvagem do Brasil, compartilhou seu conhecimento e técnicas de observação com os participantes, mostrando a importância da conservação das aves e do seu habitat natural. Através da observação responsável, é possível promover o turismo sustentável e contribuir para a preservação da biodiversidade local.
Incremento - No último dia do minicurso, o destaque foi a meliponicultura como produto turístico. Essa atividade consiste na criação de abelhas sem ferrão, também conhecidas como abelhas nativas, e tem se mostrado uma atividade promissora no turismo de natureza. Os participantes puderam aprender sobre a importância das abelhas na polinização e na manutenção dos ecossistemas, além de conhecerem as técnicas de criação e manejo das colmeias.
Vale dizer que a meliponicultura como produto turístico pode atrair visitantes interessados em conhecer de perto o trabalho das abelhas nativas e os benefícios que elas trazem para o meio ambiente. Além disso, a produção de mel e outros produtos derivados das abelhas pode gerar renda para as comunidades locais, promovendo o desenvolvimento econômico sustentável.
De acordo com o gerente da Região Administrativa da Calha Norte I, Jorge Braga, a programação foi uma oportunidade única para os participantes aprimorarem seus conhecimentos em observação de aves e meliponicultura, além de se conscientizarem sobre a importância da conservação da natureza e do turismo sustentável. “Através de eventos como esse, é possível fortalecer a relação entre turismo e conservação ambiental, criando alternativas econômicas que valorizem a biodiversidade e promovam a preservação dos recursos naturais”, afirmou.
Braga disse, ainda, que iniciativas como essa reafirmam o compromisso do Ideflor-Bio em promover a educação ambiental e incentivar práticas sustentáveis no turismo, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais e para a preservação do patrimônio natural do Pará.