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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Médicos veterinários da Adepará participam de Curso de Epidemiologia Veterinária em Belém

Por Rosa Cardoso (ADEPARÁ)
10/11/2023 16h51

Com o objetivo de aperfeiçoar e atualizar os servidores da vigilância epidemiológica, vinte fiscais estaduais agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) participaram esta semana do Curso de Epidemiologia Veterinária.

Realizado no laboratório de informática do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia ( Cesipam), o curso foi ministrado pelo professor doutor José Soares Ferreira Neto, do curso de Epidemiologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP).

Durante toda a semana, os médicos veterinários (FEAs) da Adepará tiveram a oportunidade de atualizar o conhecimento sobre essa área da Epidemiologia, que reúne uma série de metodologias que são fundamentais para a tomada de decisões sanitárias quando se trata de populações animais.

A gerente do Programa de Epidemiologia da Adepará, a fiscal estadual agropecuária Ana Paula Beckman, ressalta a importância do curso para fortalecer a atuação do Serviço Veterinário Oficial e lembra que em caso de suspeita de doenças de notificação obrigatória o produtor deve comunicar de imediato a Agência de Defesa para que a contenção seja realizada de forma rápida e eficaz, evitando prejuízos sanitários, ambientais e comerciais. A médica veterinária também enfatiza os benefícios que esse tipo de formação pode trazer para o corpo técnico da Agência.

“O curso de Epidemiologia traz benefícios aos profissionais do serviço veterinário oficial estimulando-os a executarem análises epidemiológicas baseadas em estudos observacionais para melhorar na tomada de decisão na prevenção e controle de doenças”, enfatizou.

A Adepará desenvolve atividades de defesa animal em dez programas sanitários em todo o território paraense e as medidas de prevenção e controle de doenças fazem parte do trabalho rotineiro da Agência. Na pecuária, a Agência é responsável pela sanidade de um patrimônio pecuário que envolve um rebanho de 27 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos; possui um plantel avícola expressivo no norte do país e um rebanho suíno em crescimento. 

Para o professor José Soares Neto, a vigilância epidemiológica proporciona a detecção precoce de doenças nos animais e garante a sanidade da atividade agropecuária. “Vocês têm na pecuária uma parte importante do PIB, gerando riqueza, empregos, então é muito importante agregar a essa atividade à qualidade sanitária para que os consumidores internos, os brasileiros e os paraenses, consumam produtos de origem animal de alta qualidade sanitária, sem risco sanitário, e também que atraia parceiros internacionais, compradores mundo afora, que precisam desse tipo de produto seguro e de qualidade”, ressaltou.