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SAÚDE MATERNA

Maior maternidade do Norte do Brasil alerta sobre a importância da vacina na gravidez

A vacinação no Brasil é fundamental na prevenção de doenças e em salvar vidas

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
06/11/2023 14h12

O Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro está completando este ano 50 anos. É o Programa que define a política de vacinação em todo o território e é um dos mais significativos no que é oferecido às mulheres grávidas. Segundo a enfermeira Diana Lobato, coordenadora do Centro de Referência de Imunobiológicos (Crie), da Fundação Santa Casa, quatro vacinas fazem parte do calendário da gestante: as contra hepatite B, contra a gripe, contra a Covid e a vacina contra a influenza. 

“Todas as gestantes devem estar protegidas na gravidez para prevenir doenças e também para prevenir que seus bebês adoeçam quando nascerem, como é o caso do vírus da hepatite B. As vacinas são importantes para evitar tanto a doença na gestante quanto no recém-nascido, fazem parte de toda a cobertura do calendário vacinal básico da gestante e estão disponíveis também em todas as unidades básicas de saúde do SUS”, informa Diana.

Idarlena Pureza Pinheiro, moradora do município de Oeiras do Pará, nordeste do Estado, aos 39 anos está grávida de seu primeiro filho. Ela fez o seu pré-natal em Oeiras e foi referenciada para o Ambulatório da Mulher da Santa Casa, em função de sua gestação tardia. “A minha preocupação é porque provavelmente eu vou passar pela cesárea e o recurso aqui é melhor”.

Em relação à vacinação realizada no seu município, no período de pré-natal, Idarlena diz que está tudo em dia. “No meu caso, eu penso muito, muito, no meu bebê, né? A questão do bebê estar sendo gerado é ter a certeza que quando sou vacinada, ele está super protegido. Lá na minha cidade a vacinação está sendo feita a todas as grávidas que buscam as UBS (Unidade Básica de Saúde)”, diz Idarlena. 

Para Cláudia Coelho, médica obstetra da Santa Casa,  a importância da vacinação para a gestante é justamente para evitar complicações durante a gestação e também para a proteção do bebê. “A imunização para hepatite B é indispensável na gravidez, pois protege a mãe da doença e o bebê de uma possível infecção nas primeiras semanas de sua vida”. 

“Mesmo que a paciente (a gestante) tenha um esquema completo de três doses de DT (dupla bacteriana- previne tétano e difteria) ou DTP-A (previne tétano, difteria e a coqueluche), a mulher deverá fazer uma dose de DTP-A a cada gestação. O tétano neonatal possui altas taxas de letalidade devido à contaminação do cordão umbilical durante o parto. Outras vacinas que podem ser realizadas durante a gestação são a Influenza e o Covid. Estas podem ser feitas em qualquer momento da gestação, pois são doenças graves que podem acometer este grupo de risco”, informa Cláudia Coelho. 

Referência -  Desde 2009 a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará  (FSCMP) integra o PNI com o atendimento realizado pelo Centro de Referência de Imunobiológicos (Crie), que disponibiliza 27 tipos diferentes de imunobiológicos especiais e também de rotina para pacientes das redes pública e privada, referenciados para o serviço, e também aos recém- nascidos na Santa Casa encaminhados para o Centro. 

No Pará, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Estado, se juntou em agosto deste ano ao esforço nacional para ampliar a vacinação realizando a campanha de multivacinação para a atualização das vacinas nas Unidades Básicas dos 144 municípios do Estado.

Além das campanhas, o Ministério da Saúde ressalta que durante todo o ano é importante que a população fique atenta ao Calendário Nacional de Vacinação, que contempla todas as vacinas de rotina dos cidadãos, desde o primeiro dia de vida, observando na carteira de vacinação o período e as vacinas que devem ser tomadas para manter a imunização atualizada, evitando o retorno de doenças já erradicadas no Brasil. 

Em seu site, o Ministério da Saúde lista vinte imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e que são oferecidas a um público que vai de crianças (desde recém- nascidos) a idosos, incluindo gestantes. São eles:

1. BCG,
2. Hepatite B,
3. Penta,
4. Pólio inativada,
5. Pólio oral,
6. Rotavírus,
7. Pneumo 10,
8. Meningo C,
9. Febre amarela,
10. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
11. Tetra viral (sarampo, caxumba e rubéola e varicela),
12. DTP,
13. Hepatite A,
14. Varicela,
15. Difteria e tétano adulto (dT),
16. Meningocócica ACWY,
17. HPV quadrivalente,
18. dTpa,
19. Influenza (ofertada durante Campanha anual) e
20. Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23)

Ascom - Fundação Santa Casa do Pará