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Com apoio da Sectet, aluno da Eetepa Vilhena Alves é destaque na Olimpíada Nacional de Ciências

Rafael Marcelino, do 1º ano do Ensino Médio, conquistou medalha de bronze na competição e representa a escola nacionalmente

Por Paulo Rezende (SECTET)
24/10/2023 16h47

O aluno Rafael Marcelino, da Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Vilhena Alves, de Belém, foi destaque na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), realizada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

Rafael, que recebeu medalha de bronze, é do 1º ano do Ensino Médio, da turma de 2º período de Administração no curso técnico oferecido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet).

O estudante conta que, a princípio, a participação na ONC foi por causa de uma brincadeira entre amigos para ver quem conseguiria chegar mais longe. O aluno ressalta que essa história é cheia de tentativas, erros e acertos, e que o resultado se deve a anos de dedicação aos estudos. 

“Só de saber quando eu ganhei a medalha foi algo inacreditável. Uma coisa que, pra mim, poderia ser impossível. Eu não acreditava nisso e nem sequer acreditei quando consegui ganhar. Eu agradeço à Eetepa Vilhena Alves, foi a escola para a qual eu consegui trazer a medalha”, diz.

Ele lembra que, durante o trajeto, teve a perda de um professor querido, Rildo Ferreira da Costa. O docente foi quem motivou Rafael. “Quando a gente perdeu o professor de História, foi algo muito pesado. Mas, por ele e por todos da Vilhena, eu trago essa medalha. O sentimento de representar essa escola em um evento nacional é mais do que único”, afirma. Para Rafael, a sensação de vivenciar isso é de liberdade inovadora.

O sentimento que prevalece é o de realização pessoal e profissional, como relata Vânia Carneiro, diretora da Eetepa Vilhena Alves. A educadora afirma que sempre acreditou na escola pública e que há condições de fazer com que os alunos se apaixonem pelo conhecimento.

“Só a gente se apaixonando pelo conhecimento, a gente vai atrás de melhorar, de buscar, cada vez mais, estudar, aprimorar o que a gente já sabe. Eu acho que se todos nós na escola tivermos essa capacidade de propor situações de aprendizagem aos meninos, eles dão um retorno bacana”, considera. 

Vânia também destaca que a escola é um laboratório de pensamentos e aprendizados, e que, com um conjunto de bons profissionais, é possível construir uma instituição parceira.

Olimpíada - A ONC foi dividida em duas fases e integra o Programa de Ciência na Escola (PCE), sendo direcionada aos estudantes do Ensino Médio e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. 

No total, cinco sociedades científicas brasileiras estão envolvidas: Sociedade Brasileira de Física (SBF), Associação Brasileira de Química (ABQ), Instituto Butantan, Sociedade Astronômica Brasileira e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A entrega da medalha será feita em Brasília, na solenidade de premiação. A data ainda não foi definida.

Texto de Lívia Ximenes, estagiária Ascom/Sectet