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DEFESA SANITÁRIA

Adepará mantém capacitação para prevenção e enfrentamento à Influenza Aviária

Nesta etapa foram treinados para atuação em emergência sanitária servidores da Embrapa, Ufra e Ibama

Por Rosa Cardoso (ADEPARÁ)
16/10/2023 18h40

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), por meio da Gerência do Programa Estadual de Sanidade Avícola, prosseguiu nesta segunda-feira (16) a capacitação de servidores de instituições ambientais que integram o grupo interinstitucional de enfrentamento da Influenza Aviária, de alta patogenicidade (com sintomas em quase todos os infectados) no Pará.

Nesta etapa receberam treinamento para atuar em caso de emergência sanitária servidores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

As informações foram repassadas pelos fiscais agropecuários e médicos veterinários Alexandre Moura Chagas, Elaine Queiroz e Lettiere Lima. Nas aulas teóricas e práticas foram abordados os sintomas da doença e procedimentos de biossegurança, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).Nas aulas foram abordados os sintomas da doença e procedimentos de biossegurança

O objetivo da capacitação promovida pela Adepará é alcançar todos os órgãos do grupo interinstitucional. Em setembro, mais de 30 servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) receberam treinamento na sede da Agência de Defesa, em Belém. “Nossa intenção é atingir todos esses órgãos, para que eles estejam preparados para atuar em uma possível emergência sanitária de Influenza Aviária no Estado. Hoje, nós falamos sobre a técnica de captura das aves e sobre o descarte de material utilizado nas ações e carcaças infectadas”, explicou a gerente do Programa Estadual de Sanidade Avícola, Lettiere Lima.

Ação conjunta - A professora Silvia Ribeiro, veterinária responsável pelo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras/Ufra), ressaltou a necessidade da atuação conjunta da rede de parceiros. “É fundamental o alinhamento dos profissionais, de todas as equipes envolvidas no enfrentamento dessa zoonose. Eu parabenizo a Adepará por essa capacitação sem que a gente precise sair do Estado. A gente se sente fortalecido e pronto pra atuar nas ações de combate”, disse a professora.

O médico veterinário Marivaldo Figueiró, da Embrapa, disse que a instituição atua de forma colaborativa, principalmente nas ações educativas, para contribuir com a prevenção à doença, levando informações aos produtores rurais. “O intuito é adquirir conhecimento e ser capaz de se preparar para as ações preventivas à Influenza Aviária”, acrescentou.

Até o momento, o Pará não registra nenhum caso da doença. A Adepará vem intensificando as medidas de vigilância e prevenção contra a doença, treinando equipes técnicas com a finalidade de manter o plantel avícola do Estado protegido da Gripe Aviária.

A avicultura é a segunda maior atividade agropecuária do Pará. O Estado detém a maior produção do Norte do País.

Vigilância permanente - Desde os registros de casos da doença em aves silvestres no Brasil, a Agência de Defesa intensificou a vigilância em propriedades rurais de subsistência, na avicultura industrial e em propriedades urbanas, no centro de Belém, e ainda em aves selvagens.

Atualmente, há registro de 127 casos da doença em aves silvestres e três em aves de subsistência. Não há casos em aves comerciais. Por não haver registro da doença na produção comercial, não há mudanças no status brasileiro de livre da Influenza Aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Além da vigilância rotineira, a Adepará mantém veterinários oficiais no campo fazendo a vigilância em várias propriedades comerciais e de subsistência.

A Agência orienta que a população evite contato direto com aves que apresentem sintomas nervosos e respiratórios, e avise imediatamente o Serviço Veterinário Oficial para realizar os procedimentos necessários. Esse contato pode ser feito pelo telefone (91) 99392-3180 ou em uma unidade mais próxima.