Show de Gaby Amarantos encerra Feira do Livro ecoando muitas vozes pela cultura de paz
Com um repertório conhecido em todo o Brasil, a artista fez o público chegar cedo para “tremer” e cantar junto
Gaby Amarantos leva ao mundo a cultura consolidada nas periferias Importante voz da cultura amazônica e da cultura de paz, a cantora, compositora, atriz e apresentadora paraense Gaby Amarantos fez o show de encerramento da 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que por nove dias ocupou o Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. O show começou após as 20 h, e foi recheado de hits da carreira da artista, que fez o público “tremer” e cantar junto.
A presença de Gaby Amarantos levou o público a ocupar a Arena Amazônia desde o meio da tarde, em busca de um lugar próximo ao palco. Integrantes do fã-clube Central Gaby Amarantos chegaram por volta de 15 h e se posicionaram ao lado da grade de proteção para garantir a visão privilegiada.
O massoterapeuta Nilton Lira, membro do fã-clube, gostou de ver a cantora encerrando a programação, e justamente em um dia dedicado às Vozes de Paz. “Ela é uma das maiores representantes da nossa música, e cantar para fechar um evento do tamanho da Feira é fechar com chave de ouro!”, afirmou.
Mensagem - O professor Marcos Azevedo é fã de Gaby há mais de 15 anos, e também assistiu ao show perto do palco. “Além de ser uma grande voz do Estado, é uma voz amazônida, representante de uma cultura de paz e que leva música e essa mensagem para todo o Brasil. Daí a importância de ser ela fechando a edição da Feira”, reiterou Marcos.
Momentos antes da apresentação, a cantora ressaltou em entrevista a importância da música na divulgação da cultura de paz. “A música é uma ferramenta que pode ser usada para muita coisa, e a paz e a conscientização é uma das funções mais importantes dela. A gente precisa seguir nesse movimento de descriminalização de expressões culturais tão importantes, como a aparelhagem, o tecnobrega, o tecnomelody, patrimonizando e fazendo com que a população entenda que isso representa a gente no Brasil e no mundo. É a nossa cultura de paz que chancela a música que é preta, é periférica, e nasceu em bairros como Jurunas, Guamá, Terra Firme. Isso é a cultura de paz do Estado do Pará”, enfatizou a artista.