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Marcelo Wall canta para pacientes no Hospital Ophir Loyola

Artista paraense é voluntário da instituição de saúde e levou momentos de descontração para pacientes internados

Por Leila Cruz (HOL)
06/09/2023 14h40

Em busca de promover a interação social e a qualidade de vida no ambiente hospitalar, o Hospital Ophir Loyola (HOL) promoveu, nesta quarta-feira (06), uma programação musical com a participação do cantor de brega paraense Marcello Wall. A apresentação dançante integrou equipe multiprofissional, pacientes e familiares em um momento de socialização cultural e humanização da assistência. Os sucessos do artista foram entoados com entusiasmo pelo público.

“Os pacientes vêm pra cá para tratar uma doença estigmatizante e que desencadeia um misto de emoções, como ansiedade e estresse. Por esse motivo, dentro da política de humanização, buscamos desenvolver ações para promover o bem-estar e um melhor acolhimento durante o período de internação. Felizmente, contamos com o apoio de cantores da nossa terra, os quais se dispõe a trazer alegria aos nossos usuários”, informou a coordenadora do Segundo Departamento de Câncer , enfermeira Janete Nahum.

Marcello Wall já é parceiro do hospital e fez a quinta apresentação para o público que considera especial por ter vivenciado uma situação parecida na família. “Já passei por isso com o meu irmão, portanto considero importante usar o dom que Deus nos deu para levar um pouco de alegria e alento em um momento tão difícil para tantas pessoas. A música relaxa, é uma terapia também”, afirmou.

A moradora do município de Cametá,  Alda Cruz, 44 anos, está internada há uma semana para tratar um câncer de mama e ficou feliz com a programação. “Estou muito alegre e animada. Eu já conhecia as músicas, mas ainda não conhecia o cantor. Esse momento foi muito importante, sim, porque acabou descontraindo a gente que passa todos os dias por uma rotina de tratamento”, contou.

O médico residente em urologia Wilber Novaes também cantou um brega e dançou com as pacientes. “Todos os que chegam ao ‘Ophir’ são carentes de muitas coisas, não só de recursos, mas de atenção e carinho. Chegam aqui muito fragilizados pela doença, com problemas sociais e familiares. Então a gente se move para organizar momentos como esse que trazem mais proximidade com a equipe e faz com que os pacientes se sintam mais à vontade na hora de conversarmos com eles e tratá-los”, afirmou.

Em tratamento contra um câncer na face, o aposentado Expedito Albuquerque, 79 anos, chegou a cantar um trecho de uma das canções de Marcelo Wall com o artista. “Faz tantos anos que eu não dançava, mas hoje dancei, me diverti e fiquei emocionado”, disse o idoso.