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SEGURANÇA PÚBLICA

Centro de Perícias Científicas celebra parceria inédita com o FBI

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/03/2018 00h00

Uma parceria inédita foi fechada entre as perícias criminal do Pará e dos Estados Unidos. Na última semana, o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” e o Federal Bureau of Investigation – FBI (em português: Gabinete Federal de Investigação) celebraram acordo de intercâmbio. Com isso, os peritos paraenses receberão aperfeiçoamento em diferentes áreas nos laboratórios da polícia americana. Além disso, um treinamento será ministrado por agentes do FBI em Belém.

Durante visita ao Centro de Perícias, o agente do FBI e adido policial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, David Brassanini, esteve reunido com a direção geral do órgão estadual e apresentou um pouco do trabalho da polícia americana aos peritos criminais.

Dez peritos poderão se inscrever no intercâmbio, que tem previsão para iniciar em julho deste ano. Nos Estados Unidos serão trabalhadas as seguintes especialidades: Local de Crime; Impressão Digital; Desastres em Massa; Exames Físicos, Químicos e Biológicos; Balística Forense; Documentoscopia e Informática Forense.

Já o treinamento na capital paraense está previsto para setembro. Mais de 30 peritos criminais terão a oportunidade de se aperfeiçoar e conhecer os protocolos adotados pelo FBI, uma das forças de inteligência mais importantes do mundo.

Para o diretor geral do Centro de Perícias Científicas, José Edmilson Lobato Junior, o trabalho conjunto será um momento de renovação de conhecimentos para a perícia paraense. “Estamos firmando esta parceria para que os peritos criminais possam ter a oportunidade de qualificar ainda mais seu trabalho”, enfatizou.

Já o agente David Brassanini destacou que esta troca de conhecimentos será muito importante para o FBI. “A importância desta parceria é o interesse mútuo a respeito da perícia. Ela, para nós americanos, é essencial, pois aprendemos que não temos respostas para tudo, mas com a colaboração de outras agências, outros países que possuem diferentes conhecimentos, podemos achar uma resposta”, afirmou o americano.