Estado, União e população quilombola debatem direitos e melhorias nos territórios
Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Pará reforça o diálogo com quilombolas e outros segmentos sociais
Ministra Anielle Franco destacou que a União quer ouvir e construir as políticas públicas de forma conjuntaO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e lideranças quilombolas do Estado se reuniram neste sábado (05) para debater direitos e melhorias voltadas à população dos territórios.
Representantes quilombolas apresentaram suas demandasO encontro foi realizado na sede da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em Belém, e também teve a participação de representantes de comunidades de outros estados, que abordaram as necessidades coletivas de cada território e se colocaram à disposição para participar da construção de políticas públicas destinadas às comunidades tradicionais amazônidas.
Fabiano Gusmão, mais conhecido como Toti Quilombola, destacou a importância do momento. “Esse tipo de encontro é muito importante para o reconhecimento do nosso povo, e para que possamos ocupar espaços de discussão sobre nós”, disse o líder da comunidade de Santa Maria do Muiraiteua, em São Miguel do Guamá, município do nordeste paraense.
Secretário Jarbas Vasconcelos representou o Governo do ParáConstrução de políticas - Representante do Governo do Estado no encontro, o secretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Jarbas Vasconcelos, destacou o diálogo como ferramenta de construção de políticas. “É uma oitiva importante para o momento que estamos vivendo na política de direitos humanos e de igualdade racial. Há muito a ser feito, mas estamos ouvindo diariamente aqueles que fazem a luta por direitos na ponta, como os povos quilombolas e outros segmentos da Amazônia negra paraense", ressaltou.
Ao final do encontro, a equipe do Ministério da Igualdade Racial encaminhou as demandas apontadas e reforçou o compromisso com a população quilombola. “Para chegarmos à mudança que queremos, precisamos ouvir os movimentos sociais, porque são essas pessoas que sabem o tamanho das suas lutas. O Ministério está disposto a ouvir e construir as políticas públicas de forma conjunta”, concluiu a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.