Seduc mapeia necessidades de escolas estaduais em Salinópolis

O secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, esteve neste sábado (29) no município de Salinópolis, nordeste paraense, visitando escolas estaduais para mapear necessidades técnico-pedagógicas, acompanhado pela secretária de Estado da Mulher, Paula Gomes, e pelo prefeito Carlos Alberto de Sena Filho (Kaká Sena). O mapeamento reforça a parceria intersetorial voltada ao desenvolvimento da educação no Pará.

Ainda neste semestre, a Diretoria Regional de Ensino de Capanema, município da mesma região, que contempla as nove unidades em Salinópolis, receberá a primeira parcela de R$ 4.014.584,00, via Programa Dinheiro na Escola Paraense, para a realização de pequenas obras  e aquisição de materiais pedagógicos. Uma das escolas da rede estadual visitadas em Salinópolis

“Estamos realizando uma série de mudanças para alcançar com mais celeridade as necessidades do 'chão da escola', principalmente em infraestrutura. Nos próximos dias vamos publicar o decreto e a Instrução Normativa, para dar início aos repasses do Programa Dinheiro na Escola Paraense. Descentralizar recursos e dar autonomia para os diretores transformará nossas escolas. Hoje, em Salinópolis, junto com a secretária Paula Gomes e o prefeito Kaká, nos reunimos com os diretores para mapear pendências maiores e direcionar o que pode ser resolvido com o programa. Estamos avançando. A educação do Pará será a que mais cresce no Brasil", assegurou Rossieli Soares.

Combate à violência - A secretária Paula Gomes antecipou a atuação conjunta com a Seduc no combate à violência contra a mulher. Além de poder revisitar a Escola Estadual Dom Bosco, onde se formou, ela teve uma visão mais ampla sobre as necessidades das escolas da região.

“Hoje estamos em Salinópolis, junto com o secretário da Educação, porque vamos nos unir na intervenção de violência contra meninas e mulheres dentro das escolas. Essa parceria é de fundamental importância. A Seduc entrará com todo o aporte em infraestrutura e com a questão pedagógica, e a Secretaria da Mulher (Semu) vem especificamente no que diz respeito à violência contra meninas e mulheres. A gente está muito feliz de estar aqui no município, sem dúvida nenhuma. A gente tende agora a avançar nas reformas, que são tão sonhadas pela comunidade escolar em Salinas”, ressaltou a secretária.

Reforçando a importância da colaboração entre Estado e municípios, o secretário de Educação acompanhou o prefeito Kaká Sena para definir, em conjunto, como a prefeitura pode auxiliar as escolas estaduais da região. “Nós já fizemos alguns protocolos junto à Seduc pedindo a reforma das mesmas, e a prefeitura se coloca inteiramente à disposição para ser um parceiro na nossa educação municipal junto com o Estado, cuidando dos nossos jovens no que for possível, para melhorar não só a estrutura física, mas também melhorar o nosso Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), e estar junto com o Estado para uma educação cada vez melhor", disse o gestor.

A comitiva esteve nas escolas estaduais Miguel de Santa Brígida, Adriano Santa Brígida - na zona rural do município -, Laura do Carmo Vicuna, Prof. Teodato de Rezende e Tiradentes.

"Acabamos de receber a visita do nosso ilustríssimo secretário de Educação, que observou toda a situação de reforma emergencial na escola. Estamos muito satisfeitos com a presença do secretário. É impressionante que a gente nunca tenha tido essa oportunidade de um secretário de Educação vir ao chão da escola. Isso para a gente é muito novo e gratificante", declarou Letícia Silva, diretora da Escola Tiradentes. 

Autonomia - A fim de promover a autonomia da gestão financeira nas escolas, a Seduc implementou o Programa “Dinheiro na Escola Paraense”, que descentralizará, já em 2023, R$ 200 milhões para as 898 escolas estaduais.

A partir da transferência anual de recursos do Tesouro estadual, o Governo desburocratiza a implementação de melhorias pedagógicas e de infraestrutura, e aumenta a participação da comunidade escolar nas políticas públicas educacionais, a partir da composição do Conselho Escolar.

Com o Programa, as escolas serão capazes de atender às necessidades imediatas. Será possível investir em pequenas reformas, criação de espaços pedagógicos personalizados, aquisição de materiais didáticos e insumos para a execução adequada do Novo Ensino Médio, entre outras demandas.

Com o Programa, a gestão escolar não mais dependerá da intervenção da Secretaria ou das Diretorias Regionais de Ensino (DRE) para demandas que podem ser facilmente resolvidas com maior celeridade, a partir da disponibilidade do recurso diretamente nas escolas.

Texto: Marcelo Júnior - Ascom/Seduc