CULTURA

Fundação Cultural do Pará abre 3º módulo de oficinas no Curro Velho e Casa da Linguagem

São 40 cursos de artes visuais, fotográficas, audiovisuais, digitais, cênicas, musicais e verbais. As inscrições são presenciais de 2 a 18 de agosto.

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)

28/07/2023 11h44

O Núcleo de Oficinas Curro Velho e Casa da Linguagem oferta mais de 40 cursos nas áreas de artes visuais, fotográficas, audiovisuais, digitais, cênicas, musicais e verbais. As inscrições devem ser feitas de forma presencial, na secretaria de cada espaço, entre os dias 2 e 18 de agosto. A taxa é de 20 reais para universitários e alunos de escola particular; alunos de escola pública são isentos.

As aulas começam no dia 21 de agosto, com duração de 2h cada. As oficinas incluem iniciação à pintura e serigrafia, além de técnicas circenses, experimentação audiovisual, canto popular, entre muitos outros segmentos. O Curro Velho também oferece curso de desenho e pintura voltado para o público infantil.

Cada oficina vai dispor de 10 a 20 vagas, com horários distribuídos nos turnos da manhã e da tarde. O valor da taxa de inscrição não poderá ser devolvido. Entretanto o aluno poderá garantir sua matrícula no próximo período de oficinas desde que comunique a sua desistência à secretaria. O aluno que tiver o percentual mínimo 70% (setenta por cento) de frequência receberá certificado de conclusão.

Ações - Desde o início do ano, as oficinas regulares do Curro Velho e da Casa da Linguagem atenderam mais de 7 mil pessoas. Em paralelo aos cursos, a Fundação promoveu diversas atividades culturais e visitas técnicas, como encontros literários, autos, rodas de conversa, além das mostras de resultados das oficinas.

Ao todo, já foram ofertados mais de 200 cursos regulares, e mais de 120 cursos preparatórios para espetáculos, tais quais o Carnaval das Crias e o Auto Junino. As oficinas são muito aguardadas pela comunidade, que além de frequentarem o espaço, acabam se tornando instrutores ou mesmo levando filhos, amigos e família a conhecerem os projetos da Fundação.

É o caso de Joyce Nabiça, que conheceu o Curro Velho através da oficina de fotografia em 2001. “Eu já sabia da existência do espaço e fui convidada por uma amiga que morava por perto a participar das oficinas. A partir daí, não parei mais, sou uma Cria do Curro Velho mesmo”, revelou.

A instrutora passou a integrar o quadro de funcionários da instituição em 2013. Para ela, o impacto das ações da Fundação Cultural do Pará na comunidade é grande demais. “Eu não vejo a importância das oficinas como algo isolado. Na verdade, os espaços e os equipamentos disponíveis para a população do Estado são tão significativos quanto, principalmente em lugares periféricos e distantes. É de extrema importância para a formação do pensamento dessas pessoas”, explicou Joyce.

Participando pela primeira vez como instrutor neste 3º módulo, o professor de música Eduardo Barbosa conta sobre o seu ingresso no Curro Velho. “Conheci o espaço pela UEPA e passei a frequentá-lo em 2017, quando auxiliei outros professores nas oficinas que eles ministravam na época”, disse.

Eduardo esclarece que a arte pode mais que uma atividade lúdica, mas uma profissão. Ele ainda revela que está muito ansioso para o início das aulas. “Integrar a comunidade por meio da cultura e arte e dando aos participantes a noção de que aquela atividade artística pode um dia se tornar um ofício é de extrema importância pra mim. Minhas expectativas são as melhores possíveis. Estou ansioso para dar a oficina de violão amazônico, para ensinar aos participantes as linguagens sonoras da nossa região”, finalizou o instrutor.

Para fazer a matrícula, os interessados devem estar de posse do RG, CPF e comprovante de residência. Caso seja aluno de escola pública, comprovante de matrícula para conseguir isenção de taxa.

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