Gestores debatem longevidade de planos de saúde dos servidores
O desafio de gerenciar os recursos para a saúde dos servidores públicos diante do panorama econômico futuro é o tema discutido no 5º Meeting das Instituições de Assistência aos Servidores Públicos, que iniciou nesta segunda-feira (13), em Salvador (BA). O secretário de Administração do Estado da Bahia, Edelvino Góes Filho, realizou a abertura do evento, destacando a necessidade de equilibrar as finanças e investir em tecnologia para garantir a longevidade dos planos.
“A gestão em saúde se dá em ambiente extremamente instável. É necessário inovar para administrar fatores como o envelhecimento e as novas tecnologias em saúde", disse o secretário de Administração. Ele cita como exemplo de inovação a contratação de uma "empresa integradora" para auxiliar a gestão do Plano dos Servidores da Bahia, o Planserv.
O Meeting integra a agenda de eventos do Conselho Nacional de Entidades de Saúde dos Servidores Públicos (Conessp). O Conselho reúne 12 entidades de autogestão no Brasil. "Não somos nem saúde suplementar nem SUS, mas somos responsáveis por 12 milhões de vidas no país", afirma o presidente do Conessp, Latif Abrão Júnior.
“O modelo de assistência da Bahia é semelhante ao dos servidores do Estado do Pará. Os problemas e a vontade de melhorar são os mesmos", observou Iris Gama, vice-presidente do Conessp e presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Assim como naquele Estado, o Iasep está licitando serviços tecnológicos com o objetivo de melhorar os serviços em saúde ofertados ao servidor público.
De acordo com Cristina Cardoso, coordenadora do Planserv, os serviços da integradora vão permitir ao plano baiano visualizar melhor as vidas assistidas. "Na prática, o segurado do Planserv pode esperar uma maior proximidade do plano", diz ela, apontando os programas de prevenção como um dos objetivos da gestão.
