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Crianças internadas no Metropolitano participam de plantação na horta hospitalar

Cultivo de mudas, contação de histórias, além de sessão de pinturas estão entre as atividades realizadas

Por Alberto Dergan (HMUE)
13/07/2023 08h32

Cumprindo a missão de salvar vidas de forma cada vez mais humanizada, a Comissão de Sustentabilidade do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), formada por diversos profissionais, em parceria com a Fundação Escola Bosque (Funbosque), realizou a ação “Horta do Conhecimento” para crianças internadas e seus acompanhantes.

Cerca de dez crianças, com longa permanência de internação, participaram da visita à horta, ouviram histórias sobre a necessidade de reflorestar e aprenderam, na prática, como fazer. A atividade contou, ainda, com sessão de pintura.

Com sorrisos no rosto e muita empolgação, os pequenos tiveram a oportunidade de participar ativamente do plantio das mudas. Cada um recebeu um vaso, feito de garrafa pet, para colocar a terra e semente de hortaliças. Com o auxílio dos profissionais envolvidos, aprenderam técnicas básicas de jardinagem e foram incentivados a cuidar de suas plantas, cultivando uma conexão especial com a natureza.

"Sabemos o quanto é importante proporcionar momentos de distração e bem-estar para essas crianças que estão em processo de recuperação. A jardinagem é uma atividade terapêutica que estimula os sentidos, desenvolve habilidades motoras e emocionais, além de proporcionar um contato direto com a natureza, fortalecendo o meio ambiente", afirmou Mary Fernandes da Silva, professora da Funbosque.


Além de levar conhecimento para os pequenos, a ação objetivou amenizar sentimentos negativos que impactam no tratamento como, por exemplo, o medo e a ansiedade, apresentando um ambiente, repleto de verde, novo para todos. 

“Muitas dessas crianças ainda estão impactadas pelo trauma sofrido, nós, do lado de cá da assistência, devemos entender isso e amenizar o percurso de todas as maneiras”, pontua a responsável pela Comissão de Humanização do HMUE, Roberta Cardins.

“Reforçamos que todas as crianças que participaram da atividade foram avaliadas por uma equipe multiprofissional, que envolve médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais responsáveis por avaliar se elas estavam liberadas para a ação”, finaliza.

Experiência do paciente

A ação também contornou com o apoio dos familiares das crianças, que puderam acompanhar de perto a felicidade estampada no rosto de seus filhos.

“Para mim é uma completa felicidade ver o meu filho sorrindo e feliz depois de tanto sofrimento que vivenciamos. Sou grata pela assistência recebida aqui no Metropolitano. Não é fácil, mas estamos superando dia após dia e eu tenho certeza que o meu filho vai sair dessa e continuará sorrindo e feliz como está agora”, comenta a dona de casa Justina Moraes, 49, internada com o filho Fernando Silva, 11, há 15 dias.

Emocionada, Fátima Bueno Peixoto, de 53 anos, avó e acompanhante de Arthur Luiz Bueno, 11, conta que jamais imaginou participar de uma ação assim dentro do Hospital. 

“Que grata surpresa. Confesso que quando foram avaliar ele para participar ou não, eu não queria vir, mas ele insistiu porque faz 30 dias que estamos aqui. Eu topei e estamos aqui. Estou muito feliz porque nunca imaginei que isso era realizado aqui, com esse cuidado e carinho. Parabéns a todos os envolvidos. Agradeço muito”, diz.