Inclusão é tema de roda de conversa no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
A programação envolveu pacientes e acompanhantes e faz parte do projeto “Tempo Junto”, que promoverá diversas atividades durante o mês de julho
Como estratégia para convivência no ambiente hospitalar, a equipe multiprofissional da ala pediátrica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), localizado em Belém, abordou na tarde da última terça-feira (11/07), a temática “Inclusão Social”, em roda de conversa. A ação faz parte da programação do Projeto “Tempo Junto”, que tem como objetivo ressignificar o período de internação das crianças internadas com doenças cardíacas.
A assistente social Geice Cordeiro explica que, diariamente, a equipe multiprofissional observa situações que podem ser de exclusão e trazem a temática para a roda de conversa com as crianças e os pais. “A gente observa que existem algumas situações que são de exclusão, por conta de questões culturais, de faixa etária e até mesmo religiosa, então, a gente traz os temas para a conversa”, afirma.
O tema é trabalhado de forma lúdica, através de desenhos e vídeos “o que atraem também as crianças e também desperta nos pais como a gente pode estar trabalhando com os filhos a aceitar o diferente, e até mesmo as crianças menores, como a gente pode acolhê-las e respeitá-las”, pontua Geice Cordeiro
“Acredito que não vai ser só hoje que a gente vai alcançar tudo isso, mas a gente já deixa pequenas interrogações e essas reflexões eles vão poder levar”, conclui a assistente social.
‘Tempo Junto’ - O projeto tem como principal objetivo oportunizar e garantir à criança o ato de brincar mesmo durante uma internação hospitalar, sendo essa a sua principal ocupação. A iniciativa visa ressignificar a internação hospitalar , proporcionando a verbalização dos sentimentos da criança em relação à sua internação, minimizando os efeitos negativos como estresse e ansiedade
As atividades do projeto ‘Tempo Junto’ acontecem quinzenalmente e são desenvolvidas pela equipe multiprofissional da Clínica Pediátrica da Fundação, por meio de oficinas lúdicas, rodas de conversa e grupos de apoio com os pais.
Texto: Kelly Barros (ascom HC)
