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JULHO AMARELO

No mês de combate às hepatites virais, Policlínica Metropolitana orienta sobre prevenção de doenças

Nacionalmente, a campanha conscientiza sobre as doenças associadas à cirrose hepática e ao câncer no fígado

Por Ascom (Ascom)
07/07/2023 19h40

Por se apresentar na maioria das vezes de forma silenciosa, muitas pessoas convivem por muito tempo com algum tipo de hepatite viral sem saber que contraiu o vírus. Quando chegam a apresentar alguns sintomas, são vagos ou inespecíficos. E, em julho, mês que tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, o especialista da Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém,  alerta para o controle e a prevenção das doenças.   

Doenças

O hepatologista da Poli Metropolitana, Allan Rodrigues, explica que hepatite é o termo usado para caracterizar a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool, drogas ou por doenças autoimunes. “E o Julho Amarelo fala sobre as hepatites virais que podem causar doenças graves, culminando em uma cirrose ou doença no fígado, por exemplo”, diz.  

O especialista reforça que as hepatites virais são transmitidas principalmente via fecal-oral, no caso das Hepatites dos tipos A e E, ou por transmissão de alimentos e água contaminada que a pessoa ingere. Essas são consideradas agudas, por se apresentarem em um curto intervalo de tempo depois da infecção. 

“As hepatites que a gente costuma abordar mais são as crônicas dos tipos B e C, transmitidas pelo contato por meio de transfusão com o sangue e/ou outros fluidos contaminados. Pode por via sexual também, no caso de relação sem proteção; cirurgias sem a correta esterilização e uso de seringas compartilhadas. Como é uma doença silenciosa e muitas vezes a pessoa não sabe que tem, é muito importante esse trabalho de conscientização. Uma pessoa com essa suspeita ou acima de 40 anos já merece fazer o rastreio”, indica. 

Sintomas

Segundo o especialista, as pessoas apresentam sintomas vagos e inespecíficos. Mal-estar, dor de cabeça, dor na barriga e, em alguns casos mais graves, pode dar uma amarelada nos olhos, na pele e mudança na coloração das fezes e da urina. 

“Se faz tão relevante essa sensibilização para orientar a população a procurar um serviço de atendimento no próprio posto de saúde para fazer o teste rápido com o resultado em 15 minutos ou meia hora. É um exame confiável de rastreio desse problema”, orienta. 

Cuidado

O promotor de vendas Oziel Silva, de 40 anos, morador do Tapanã, foi acometido pela Covid-19 e ficou com sequelas. Diante da necessidade de realizar acompanhamento, ele começou seu tratamento médico na Policlínica Metropolitana com o clínico da unidade. 

Após avaliação, chegou-se ao resultado de que seria necessária uma avaliação com um hepatologista. "Precisei me cuidar e agora estou aguardando a avaliação do especialista sobre o meu caso. Aqui, fiz quatros exames e fui bem atendido. Está sendo muito bom o meu acompanhando", conta.

Tratamento:

Nos casos das hepatites B e C, o tratamento é oferecido pelo governo, após avaliação e indicação médica. Em relação à hepatite C, existe um procedimento que é muito eficaz, cerca de 98% dos casos das pessoas que tomam a medicação se curam da doença. 

“Em relação a C, antes era bastante difícil, hoje os tratamentos são com comprimidos. O acompanhamento dura, mais ou menos, três meses e é uma doença possível de se curar. Com relação à hepatite B, a gente ainda tem uma dificuldade porque não é um tratamento capaz de eliminar o vírus, ele apenas controla a replicação viral no sangue, muito similar com o que a gente tem com HIV”, explica o hepatologista. 

Atendimento

A Policlínica Metropolitana dispõe de um hepatologista que realiza o acompanhamento de pacientes de baixa e média complexidade. Os demais são encaminhados para o serviço de referência no estado. 

São pacientes regulados pela central do estado e são diversas as causas, sendo a maior demanda por conta da esteatose hepática, famosa gordura no fígado. 

Serviço: A marcação de consulta para a Poli Metropolitana é feita através da Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business, no número, (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail:  agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.

Texto/ Ascom Poli Metropolitana