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Governo do Pará e Banco KFW pactuam antecipação do cronograma do Projeto “Realiza Pará”

O projeto garante ao território paraense o aporte de 13 milhões de euros, para serem aplicados em proteção florestal e controle do desmatamento. 

Por Aline Saavedra (SECOM)
28/06/2023 10h45

Durante o workshop de apresentação do projeto Realiza Pará, promovido no auditório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) nesta terça-feira, 27, o Governo do Estado, por meio da Semas e representantes do banco de desenvolvimento alemão Kreditanstalt Fluer Wiederaufbau (KfW) pactuaram a antecipação do cronograma do projeto “Realiza Pará: Capacidade de governo para o protagonismo subnacional no controle do desmatamento e promoção da bioeconomia”. 

O projeto garante ao território paraense o aporte de 13 milhões de euros, para serem aplicados em proteção florestal e controle do desmatamento. A comitiva do KFW, representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) foram recebidos pelo governador do Pará, Helder Barbalho. 

A antecipação do cronograma prevê a publicação de dois editais de bioeconomia e a entrega de equipamentos de apoio à fiscalização e monitoramento contra o desmatamento ilegal, previstos para serem entregues ainda em agosto desse ano.

“Festejo a nova parceria e espero que seja muito produtiva. O estado do Pará está fazendo coisas de verdade e entregando resultados positivos e o esforço que estamos fazendo aqui é fundamental para a manutenção desse trabalho”, afirmou o secretário de estado de meio ambiente e sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, se referindo ao Plano Estadual de Bioeconomia, que já executadas em comunidades tradicionais e as ações de combate ao desmatamento. 

O gerente de portfólio do Banco de Desenvolvimento KFW, Klaus Köhnlein, ressalta os avanços que devem ser alcançados pelo projeto que terá duração de quatro anos. “A maior meta é a redução do desmatamento e a redução das emissões. Queremos também colocar o estado na condição de captação de recursos do mercado de carbono, com a redução do desmatamento, será possível ter acesso a mercados do crédito de carbono e com isso gerar rendimentos contínuos e, principalmente, desenvolver uma economia diferente para a Amazônia baseada na bioeconomia e valores da florestas”, elencou.  

A gestão financeira, administrativa e legal do Fundo Floresta será exercida pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), selecionada pelo KfW como entidade executora, em competição aberta entre 13 organizações brasileiras, e com base em critérios técnicos e financeiros. Além do Pará, o Amazonas teve um projeto selecionado. Também participaram os estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia, Roraima e Tocantins.

“Momento histórico porque é a primeira vez que fazemos um programa dessa magnitude fora do Amazonas, nós ficamos muito felizes por termos sido escolhidos por serem os gestores e também para proporcionar a assistência técnica. A Amazônia precisa da liderança do governador Helder Barbalho, que acredito ser hoje o representante político que traz esperança para  uma Amazônia mais viva, mais sustentável”, afirmou Virgílio Viana, superintendente geral da FAS.