Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SOLIDARIEDADE

Pacientes oncológicos da Casa do Menino Jesus recebem cestas do Banco de Alimentos da Ceasa

Projeto do Governo do Pará vem entregando mais de uma tonelada de alimentos orgânicos a pessoas em situação de vulnerabilidade social

Por Áurea Gomes (CEASA)
23/06/2023 15h32

Crianças e adolescentes que fazem tratamento de câncer em Belém, vindos do interior do Estado, receberam nesta sexta-feira, 23, a doação de 60 cestas de hortifrútis arrecadadas pelo projeto “Banco de Alimentos”, da Centrais do Abastecimento do Pará (Ceasa). Os pacientes são acolhidos na Casa do Menino Jesus, uma entidade filantrópica que há 43 anos dá apoio às famílias que vêm para a capital em busca de suporte terapêutico para a doença. Pela instituição, passam mensalmente mais de 100 pessoas, que, além de outras demandas, necessitam de alimentação diária. 

Quando o pequeno Gabriel, de apenas quatro anos, viu a chegada da caravana do projeto, foi logo correndo e falando: “Melancia! Eu quero melancia!”. Ele veio de São João do Araguaia, no sul do Pará, com a mãe Glauciane Barros, se tratar de leucemia. Deixaram lá o pai e mais sete filhos do casal. “Nossa vida não é nada fácil, ainda mais com o desemprego e a doença do Gabriel. Aqui na casa de apoio, recebemos acolhimento e estrutura para suportar as dificuldades que é estarmos sozinhos, longe de casa, da família e com nossos filhos nessa situação delicada”, explica. 

A dona Eliane Rafael veio de Itupiranga acompanhar o tratamento do neto. A filha dela, mãe do Adrian Henrique, de sete anos, deu a luz à uma menina esta semana e agora a avó precisou assumir o acompanhamento do neto doente, em Belém. “Achei maravilhosa essa iniciativa. Aqui temos necessidade de alimentar nossas crianças que estão fazendo quimio e radioterapia, elas pedem muito frutas e nem sempre tem. Então, fiquei feliz por ver vocês chegando com esse colorido todo nessas cestas, uvas, maçãs, bananas... Muito obrigada!”, falou.  

Alda Menezes, coordenadora geral da entidade, comemorou emocionada. “Essa é uma entrega que veio atender a uma grande necessidade para todos os que aqui se encontram. Essas crianças e adolescentes que nos chegam, vêm bastante debilitadas de saúde e com uma enorme carência nutricional, causada por seu quadro clínico. Então, tudo o que vocês nos trouxeram é benção em forma de alimentos. Essas frutas, legumes e verduras irão ajudar fundamentalmente no cardápio que oferecemos a eles. Que Deus abençoe a cada um de vocês que transformam vidas com a chegada dessas cestas”. 

O projeto do Governo do Pará, por meio do “Banco de Alimentos”, desde março vem entregando mais de uma tonelada de alimentos orgânicos a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para a culminância de cada ação realizada semanalmente, dezenas de pessoas participam da coleta, arrecadação, separação, higienização, sanitização, acondicionamento e embalagem das cestas.

Equipes de técnicos da Ceasa e da Fadesp percorrem o mercado da Central de Abastecimento arrecadando as doações dos permissionários durante toda a noite e madrugada para que as entregas sejam feitas no dia seguinte. “É muito gratificante participar de um projeto que leva atendimento social, mitigando a fome de quem precisa. A equipe vara as madrugadas como um verdadeiro exército do bem, em busca de bater as metas em arrecadações para se transformarem nessas cestas nutritivas que alegram e alimentam quem recebe”, declara a gastróloga Helen Vinagre. 

Raimundo Santos Júnior, presidente da Ceasa, ressalta a importância das ações desenvolvidas pelo Governo do Estado no atendimento às famílias em vulnerabilidade social. ''O Banco de Alimentos é mais uma política pública contínua e permanente, implementada pelo Governo do Pará. Os atendimentos acontecem de forma rotativa, ou seja, não são entregas pontuais, que a gente chega e nunca mais volta. Não. Existe um cronograma de atendimento às entidades e instituições que nos procuram, no sentido que retornemos novamente para novas ações e assim possamos fazer uma diferença efetiva na vida das pessoas, é emocionante ver a alegria das crianças ao receberem os alimentos mas, melhor ainda, é saber que iremos retornar”, explica o gestor.