Pacientes do HOL participam de atividades alusivas às festividades juninas

Equipe assistencial do HOL celebra o período junino com usuários e acompanhantesNa manhã desta quinta-feira (22), o Hospital Ophir Loyola (HOL) realizou atividades com temáticas juninas para os pacientes. No auditório da radioterapia, a equipe de fonoaudiologia promoveu palestras, e organizou grupos de vivência e conversação com laringe eletrônica aos pacientes laringectomizados. Já na Clínica do 2° Departamento de Câncer, usuários, acompanhantes e servidores prestigiaram danças e apresentações musicais.

Ao som de xote, forró e demais ritmos característicos de festa junina, pacientes foram convidados a deixar as enfermarias para participarem de momento de interação nos corredores do hospital.

Paciente João Vieira, de 52 anos: "Carnaval e festa junina são as melhores épocas do ano para mim"“A festa junina tem a animação como destaque e essa alegria ajuda muito quem enfrenta o tratamento. Trouxemos as festas para o ambiente hospitalar, porque acreditamos que essa também é uma forma de acolher e de inserir. Muitos estão longe de casa, da família, então, trazer esses eventos ajuda bastante”, afirmou a gerente da clínica 2° Departamento de Câncer, Janete Nahum.

A música ficou por conta do cantor e compositor paraense Allan Roffé. Bailarinos realizaram apresentações com coreografias inspiradas no período festivo. Um convite aos servidores e pacientes que assistiam. “Por ser uma equipe multi, gostamos muito de participar, trazer essas festividades e contribuir com o tratamento em todos os âmbitos. Celebramos a alegria e a gratidão de estarmos caminhando juntos. É tempo de alegria. É tempo de São João”, disse a assistente social, Rejane Martins.

O casal Sônia e José Ribamar SousaO casal Sônia Sousa, 49 anos, e José Ribamar, 63, eram os mais animados do corredor. “Meu marido faz tratamento desde 2019 aqui no Ophir Loyola. Somos de Tomé-Açu e todo ano a gente sempre vai para o Festival Folclórico assistir, porque gostamos muito dessa animação. Hoje de manhã, quando a assistente social passou avisando sobre a festa junina, o meu marido comentou que isso levanta muito o astral, porque muda a rotina. Chegamos aqui e começamos a dançar. Eu digo que ele é o Batman, ele não dança, mas faz a capa”, brincou a professora. “Ficar só no quarto não dá. A gente vem, dança e faz o que pode, não é mesmo?”, completou o vigilante aos risos.

O momento foi de nostalgia para o paciente João Vieira, 52 anos, que relembrou a infância e parte da juventude, vividas no Maranhão. “Carnaval e festa junina são as melhores épocas do ano para mim. Na minha juventude, os grupos iam até a minha casa me chamar para dançar quadrilha, porque sabiam que eu dançava bem. Fiquei com muita vontade de dançar, mas não posso no momento. Mas eu consegui me divertir mesmo assim, assistindo. Na próxima (festa), eu danço”, afirmou Vieira.