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Em Belém, 15º paciente renal transplantado recebe alta da Fundação Santa Casa do Pará

Luana Kathlenn Barral, de 16 anos, fez um transplante de rim e teve a alta, nesta terça-feira (20), comemorada pela equipe de saúde e familiares dela

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
20/06/2023 13h44

Estudante Luana Kathlenn Barral, de 16 anos, recebeu altaApós três anos de diálise, Luana Kathlenn Barral, de 16 anos, fez um transplante de rim e teve a alta comemorada, nesta terça-feira (20), pela equipe de saúde e familiares dela. Moradora de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, a dona de casa Juliana Gomes, mãe de Luana, era só felicidade pela recuperação da saúde da filha, submetida a transplante de rim no último mês de maio. 

“Aliviada agora após a alta, o 'rinzinho' está trabalhando bem. Agradecer e festejar junto com os profissionais da Santa Casa, pelo empenho que tiveram com a minha filha. Gratidão primeiro a Deus, depois aos profissionais daqui que cuidaram super bem dela. Minha filha começou a fazer hemodiálise com 13 anos e durante esses três anos foi uma luta diária por sua vida e graças a Deus vencemos mais uma etapa”, disse Juliana Gomes, emocionada.

Mãe de Luana, Joana Gomes se disse ’aliviada’, com a recuperação da saúde da filhaLuana Kathlenn é estudante da escola Romulo Maiorana, em Ananindeua. A adolescente contou que as atividades dela em casa e na escola serão com cautela. “Vou ficar em casa durante os próximos três meses tomando todos os cuidados que a equipe médica recomenda, por conta do transplante, na certeza que agora, graças a Deus, vai melhorar minha qualidade de vida”.  

A médica, Cynara Zanquet Lisboa, especialista em transplante renal pediátrico, que acompanhou a alta de Luana, diz que é um momento de alegria. “Sempre a gente explica para o paciente a importância de um estilo de vida saudável. Ter uma boa saúde renal e muita ingestão hídrica adequada, praticar atividades físicas faz bem para a saúde dos rins e ter também uma boa alimentação saudável com baixo teor de sal, além das medicações que são necessárias para o sucesso do transplante”.

Luanna com a mãe, Juliana Gomes, e a equipe médica da Fundação Santa Casa “Agora vai ter um acompanhamento pós transplante que é para o resto da vida, com as medidas de cuidados especiais e consultas regulares. A gente devolve uma qualidade de vida para o paciente, que sempre vai requerer cuidados e atenção, mas com certeza melhora a qualidade da vida deles”, informa Cynara Zanquet .

Alerta sobre a questão renal - O inchaço, o excesso de sede, além de dor ou dificuldade para urinar, são alguns dos sintomas  comuns das insuficiência renal em crianças. O inchaço pode ser por todo o corpo, mas também localizado no rosto, pálpebras, mãos, pés, braços e pernas. 

Vômitos, anemias de difícil tratamento, pressão alta, infecções urinárias repetitivas e até atraso no desenvolvimento e crescimento da criança também podem ser sinais de alerta para a doença.

Por isso, a família  deve procurar atendimento médico quando um ou mais desses sintomas surgiram  para que seja feito  o correto diagnóstico e início mais rápido do tratamento.

Entre as causas da insuficiência renal crônica em crianças estão as malformações congênitas do trato urinário, que podem ter origem em fatores genéticos, infecciosos ou ambientais; as doenças hereditárias; e as glomerulopatias, doenças que afetam os glomérulos renais, que são as estruturas responsáveis pela filtração do sangue e produção de urina.