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Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) empossa nova diretoria e Secretária

Órgão deliberativo planeja estratégias e metas para fortalecer os direitos das mulheres em todo o território paraense

Por Helena Saria (FCP)
16/06/2023 14h05

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), em reunião, na quinta-feira (15), deu posse à nova diretoria. O evento contou com duas partes: a posse pela manhã, e, à tarde, o planejamento do Conselho. Na ocasião, a secretária das Mulheres, Paula Gomes, foi nomeada como a nova presidente do órgão deliberativo. A programação teve início com a solenidade de posse das novas integrantes do CEDM, momento marcado pela renovação de uma parte do quadro do conselho, que quer fortalecer as ações em prol dos direitos das mulheres no território paraense. 

A equipe da Secretaria da Mulher (Semu) realizou apresentações sobre o 'Conselho' e o Plano Plurianual (PPA), para o período de 2024 a 2027, com as metas e diretrizes que nortearão o trabalho da secretaria nos próximos anos. O foco é avançar na garantia dos direitos das mulheres e na promoção da equidade de gênero. Na reunião também se discutiu o Plano de Ação para 2023 e o PPA para o período de 2024 a 2027.

Para a presidente do CEDM e secretária das Mulheres, Paula Gomes, o momento de posse das novas conselheiras e abertura dos trabalhos é um momento especial, pois marca o início de uma caminhada que tem por objetivo fortalecer as políticas públicas para as mulheres do Estado do Pará. “Reconhecemos a importância do Conselho nesse processo e acredito que é um lugar de construção e monitoramento das políticas públicas, que irá nos ajudar a avançar com as conquistas em favor das mulheres. Sei também que esse lugar é formado por uma diversidade de pessoas, de movimentos sociais e instituições, cada um com sua finalidade e competência. O que nos traz para esse espaço é o propósito de melhorar a vida das mulheres no estado”, explica.

Márcia Jorge, coordenadora da SEMU e ex-presidente do CEDM passou o bastão para Paula Gomes na gestão do Conselho e considera o momento como histórico. “Hoje a gente está tendo a oportunidade de ter uma Secretaria de Estado das Mulheres, fruto da luta do movimento de mulheres e do compromisso do governador, tendo à frente uma secretária também com um perfil de respeito à sociedade civil, ao controle social, que vem com o objetivo de fortalecer o papel do Conselho”, comemora. E destaca que as conselheiras presentes ao evento representam regiões como Marabá, Itaituba e Santarém. “São mulheres que têm feito um trabalho pelo movimento social muito importante nas regiões, e o grande desafio é ampliar o número de criação de conselhos municipais, de organismo de política para as mulheres, e a gente vai dar continuidade agora em parceria com a secretária Paula, que assume a presidência”, conclui.

Larissa Machado, coordenadora do Núcleo de Gênero (NUGEN) da Defensoria Pública, parabeniza a iniciativa. “Como a gente vai pensar em elaborar, monitorar e até executar políticas públicas sem compartilhar as experiências e dificuldades que a gente enfrenta diariamente? Nesse sentido, o Conselho Estadual da Mulher é uma conquista da sociedade, uma vitória, inclusive é uma atitude louvável do governo do Estado, que neste segundo mandato demonstra total apoio, e a força que ele entende que a mulher precisa ter para avançar. É um momento histórico para a Defensoria Pública do Pará, porque nunca estivemos como representantes nesse Conselho”, celebra a defensora.

A coordenadora do NUGEN explica que não adianta que a Defensoria Pública realize um excelente trabalho, que o Ministério Público realize isoladamente um excelente trabalho, senão for de forma articulada e integrada, não traz resultados efetivos para a sociedade. “A gente precisa estar alinhado com a rede, entender os diferentes pontos de dificuldade e desafios que aquela mulher vai passar dentro da própria rede, dentro dos setores que ela vai precisar ser encaminhada, para que a gente possa efetivamente trilhar estratégias, instrumentos de prevenção e combate nessa luta”, finaliza.

Solange Ramalho é conselheira suplente e representa a Confederação de Mulheres do Brasil (CMB Norte). Presente ao evento, ela conta que é um dia muito marcante, pois é uma demonstração de que a política da mulher está se tornando não um programa, mas sim uma política de Estado, algo que foi realmente consolidado. “A gente tem que parabenizar a dinâmica da Secretaria da Mulher, que com três meses já tem um PPA implantado, já está com o recurso disponibilizado e já está no planejamento em que a questão da mulher aparece num PPA a nível estadual. Isso é um momento histórico pra gente que vem nessa luta há algum tempo já”, encerra a conselheira.