Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Pediatra do Hospital Abelardo Santos alerta sobre a Síndrome Mão-Pé-Boca

Doença viral costuma ter maior incidência no período do verão. Crianças são as mais afetadas 

Por Ascom (Ascom)
07/06/2023 17h02

Febre, vômito e diarreia. Depois de uns dias, pintinhas vermelhas na mão e no pé, além de feridinhas na boca, chamadas tecnicamente de vesículas. É assim que a Síndrome Mão-Pé-Boca costuma se apresentar.

A doença, esclarece a médica pediátrica Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, Salma Brito Saraty, é causada pelo vírus coxsackie, da família dos enterovírus. Esse vírus habita normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Altamente contagiosa, é super comum em crianças, principalmente, as menores de dois anos.

Maior frequência no verão

A doutora Salma Sarary destaca que doenças como a síndrome mão-pé-boca são mais frequentes no verão, por isso, ela alerta sobre a importância do diagnóstico precoce. Não há um tratamento específico, apenas medicamentos que aliviam os sintomas. Também não existe vacina, ainda, para a prevenção.

“Em três a sete dias, a Síndrome vai aliviando e melhorando. Nesse intervalo, é importante reforçar a hidratação adequada da criança, o repouso e a boa alimentação. Como as feridas na boca incomodam bastante, é recomendado uma refeição mais pastosa e com itens mais gelados como sucos e sorvetes, por exemplo”, explica a médica pediátrica HRAS, Salma Brito Saraty.

A Síndrome Mão-Pé-Boca, geralmente, é benigna com baixo risco de evolução para algo mais grave. Em casos bem raros, o paciente diagnosticado com o vírus pode evoluir para uma encefalite", destaca a pediatra.

Serviço

O Hospital é a maior unidade pública do Governo do Estado. A instituição é administrada pelo Instituto Mais Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), conta com um serviço de pediatria de urgência e emergência, além de leitos clínicos.

“Somos referência no atendimento à mulher e à criança, em quatro frentes pediátricas: pronto-socorro, cirurgia, internação clínica e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além do acolhimento nas Unidades de Cuidados Intermediários (UCIn). A pediatria do HRAS está estruturada com 10 leitos de UTI, 25 leitos de clínica pediátrica e um pronto-socorro infantil, com atendimento 24 horas”, explicou Jean Cleber, diretor-geral do HRAS.

Texto da Ascom HRAS