Amazônia Jazz Band se integra à comemoração pelo Dia Mundial do Meio Ambiente
Um repertório com clássicos da música paraense emocionou o público que foi ao Theatro da Paz
No palco do Theatro da Paz, a Amazônia Jazz Band aliou boa música à conscientização ambientalComo parte da programação Junho Verde, a Amazônia Jazz Band (AJB) se apresentou na sexta-feira (02) no Theatro da Paz, com um repertório totalmente amazônico. O espetáculo foi uma ação integrada do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM).
Toninho Gonçalves fez o solo de saxO público se emocionou com clássicos da música paraense, como “Foi Assim”, de Paulo André e Rui Barata, com arranjo de Josiel Saldanha e solo de sax tenor de Toninho Gonçalves; “Uirapuru”, do maestro Waldemar Henrique, com arranjo de Daniel Apolaro, e “Sabor Açaí”, de Nilson Chaves, com arranjo do guitarrista Kim Freitas, tocada pela primeira vez pela Amazônia Jazz Band na forma instrumental.
“Eu já sou fã da Amazônia Jazz Band, e sempre que possível eu venho prestigiar. Todo espetáculo é único, e estar participando hoje de uma programação voltada para o meio ambiente é muito bom. O próprio nome diz, Amazônia Jazz Band. É uma forma de se falar sobre a Amazônia e conscientizar sobre o meio ambiente. É muito importante, principalmente em eventos como esse, que atrai todos os tipos de público, de todas as idades”, ressaltou o assistente de Sistemas Kayan Lima.
Proteção ambiental - O espetáculo integra uma vasta programação do Governo do Pará em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho. No Pará, em fevereiro deste ano foi publicada a Lei nº 9.856 que instituiu o "Junho Verde". O objetivo é enfatizar a importância dos ecossistemas naturais, dos seres vivos e do combate à poluição e à degradação da natureza, estimulando o conhecimento e a preservação da biodiversidade brasileira.
Segundo o maestro titular da AJB, Eduardo Lima, o momento permitiu ressaltar e valorizar a produção cultural paraense. “Foi uma festa bem paraense, e o público conseguiu viajar com a gente pelos rios da Amazônia”, disse o regente.