Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE PÚBLICA

Hospital Ophir Loyola promove campanha pela segurança do paciente

No evento, servidores reforçaram o compromisso da instituição com a qualidade e segurança da assistência oferecida aos usuários

Por Ellyson Ramos (HOL)
24/05/2023 00h42

Com o objetivo de celebrar os 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente, o Hospital Ophir Loyola (HOL) realizou, nesta desta terça-feira (23), a campanha “Super-Heróis da Segurança”. A programação no hall da instituição contemplou ainda ações alusivas à campanha mundial de higienização das mãos, que ocorre em maio.

Dividida em estações, as dinâmicas aliaram jogos, cenários, distribuição de brindes e informação. O objetivo é difundir conhecimentos sobre segurança do paciente e mudança de comportamento, estimulando profissionais a integrar ações de melhoria da assistência e da cultura de segurança no ambiente hospitalar.Uma das dinâmicas da programação alusiva à campanha mundial de higienização das mãos

Resultado da parceria entre a Assessoria de Qualidade e Segurança do Paciente (ASQS) e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o evento destacou a importância de datas como 05 de Maio (Dia Mundial de Higiene das Mãos) e 15 de Maio (Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar), que têm por propósito aumentar a efetividade de um sistema de saúde mais seguro e humanizado.

Segundo a coordenadora da AQSP, Alessandra Leal, o evento promoveu de forma lúdica conhecimentos que valorizam o bem-estar de pacientes e servidores. “A ludicidade nos deixa mais à vontade para a capacitação. O evento conjunto de hoje é apenas o começo. Trabalharemos as metas de segurança do paciente, pois defendemos a assistência segura, que reduz, ao máximo, os eventos adversos que possam acontecer no ambiente hospitalar. A cultura de segurança é para todos, para o paciente, para o servidor, pois torna os processos mais seguros e garante uma melhor assistência”, disse a coordenadora.

O trabalho realizado em parceria com os outros setores do HOL buscou atingir um público mais amplo. “Optamos por um evento conjunto, pois abordamos não somente os temas da metas da segurança, como também os referentes ao controle de infecção. O nosso foco é o paciente, por isso já articulamos uma série de capacitações para aprimorar ainda mais o nosso serviço, priorizando a qualidade no atendimento”, adiantou a infectologista e coordenadora da CCIH, Vânia Brilhante.

Estações - Com uma luz especial, uma caixa preta ressaltava substâncias luminescentes, simulando a contaminação das mãos. No momento seguinte, o público viu um leito ocupado por um manequim, que utilizava dispositivos invasivos e servia de base para orientações sobre os locais com maior risco de transmissão de infecção para o paciente.

A experiência permitiu ver a contaminação das mãos não higienizadas Na pescaria, a cada resposta correta o participante girava uma roleta e pescava um brinde. Jogos eletrônicos também integraram a programação. Nessa última estação, as perguntas respondidas corretamente garantiam brindes. “Estamos aqui lembrando a todos os profissionais que ações simples previnem doenças, acidentes”, completou a enfermeira da Comissão, Priscila Almeida.

A técnica em Enfermagem Michelle Miranda visitou as estações disse ter ficado surpresa com a didática adotada para o evento. “Campanhas como essa nos ajudam, enquanto profissionais de saúde, a prestar uma melhor assistência aos pacientes. A gente sabe da importância de mantermos o ambiente seguro e, quando tem essas ações, com várias dicas e muito conhecimento, a gente consegue aprender bastante e repassar esse conhecimento também”, afirmou.

“Nesse engajamento com todos os servidores conseguimos disseminar informações seguras e evitar danos. Afinal, é importante entender o contexto e levar isso para a prática diária na assistência. Todas as áreas são interligadas, e eventos assim contribuem para que pessoas possam repassar informações corretas e fazer com que os receptores as compreendam”, ressaltou Gizelle Azevedo, enfermeira da Ouvidoria do HOL.