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EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO

Casa das Onze Janelas realiza Vivência Formativa com público de museus

Atividade educativa aborda a arte moderna e a sustentabilidade utilizando atividades de colagem, pintura, desenho, mosaicos como meio de produção

Por Iego Rocha (SECULT)
18/05/2023 15h55

Pela manhã desta quinta-feira (18), o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Cojan) promoveu a “Vivência Formativa: Janelas para o futuro”, intermediando a criação de mosaicos com estudantes de graduação e o público em geral. A programação faz parte do calendário da Semana Nacional dos Museus, realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e o Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM). 

A atividade educativa trabalhou com os participantes a arte moderna e a sustentabilidade através de experimentações artísticas de cada visitante, utilizando a colagem, pintura, desenho, mosaicos como meio de produção. A ação aconteceu no Ateliê de Educação da Casa com a presença dos ministrantes Marco Gomes, Yris Nascimento e Catarina Palheta.

A necessidade de conectar os cidadãos à história do patrimônio cultural paraense é uma política pública que tem sido impulsionada pela pasta de cultura como mecanismo de valorização das diversas linguagens que fazem parte da região amazônica.

De acordo com Albacelhe Braga, diretora da Cojan, incluir o público em atividades que celebram a existência dos museus contribui para o conhecimento mais aprofundado dos espaços culturais e a importância de mantê-los preservados. “Oferecer conhecimento técnico sobre a arte traz reflexões relevantes, além [das pessoas] se sentirem incluídas nos espaços gera reflexões sobre a sustentabilidade e a importância de mantermos vivas as nossas práticas favoráveis ao meio ambiente e para a produção de trabalhos artísticos com diversas técnicas”, enfatizou.

O momento significou muito para Laíse Pantoja, graduanda de História na Universidade Federal do Pará (UFPA). A estudante relatou que a vivência formativa trouxe o olhar para o passado, com elementos da cultura tradicional dos povos indígenas e de matrizes africanas. “Foi fundamental para nós nos identificarmos com o que nós somos no presente, indivíduos formados por várias ramificações do nosso passado, das comunidades tradicionais presentes desde a colonização”, acrescentou.

Texto de Quezia Dias / Ascom Secult