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PREVENÇÃO

"Maio Amarelo": Hospital Galileu orienta sobre riscos de acidentes e mortes no trânsito

Em Belém, unidade que é referência em trauma, atendeu mais de 1.500 vítimas entre abril do ano passado e esse ano

Por Ascom (Ascom)
11/05/2023 11h40

Um mês inteiro dedicado à sensibilização para que a sociedade busque refletir sobre a necessidade de um trânsito mais seguro. Andar, dirigir ou pilotar requer atenção e cuidado com quem está nos outros veículos. Na estrada e nas ruas, a direção é importante para si e para o outro. 

Durante todo este mês, as unidades de saúde trabalham a Campanha "Maio Amarelo".  E no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, as orientações sobre os riscos de acidentes e mortes são intensificadas. Só no período de abril de 2022 e 2023, 1.564 vítimas de acidente de trânsito foram atendidas na instituição. 

Prevenção - A melhor forma de prevenir é se informar. São inúmeros os exemplos das consequências que a violência no trânsito traz. De acordo com o médico Daniel Werneck, que também é o diretor técnico da unidade, os acidentes de trânsito podem causar uma ampla variedade de sequelas físicas e psicológicas, como dor crônica, deficiências físicas permanentes, necessidade de reabilitação a longo prazo, dificuldades de locomoção, necessidade de usar muletas ou cadeira de rodas, dificuldades de memória e de linguagem, estresse pós-traumático, lesões na retina que podem levar à perda de visão. “Sem contar que a pior de todas elas é a morte e a eterna dor da perda de alguém querido por algo completamente evitável”, pontua. 

Para a diretora executiva do Hospital, Liliam Gomes, datas como essa são importantes de serem trabalhadas por quem vivencia a realidade todos os dias. “Temos em nossas mãos exemplos concretos do quanto o trânsito pode ser cruel, perigoso e destruidor. Precisamos que todos entendam a gravidade e assumam responsabilidades”, destaca. 

Ações de sensibilização são feitas para além da campanha "Maio Amarelo". O titular da Secretaria de Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho, enfatiza que a violência no trânsito já se tornou um problema de saúde pública.

“Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) nos mostram que, em média, por ano, o Brasil gasta cerca de R$220 bilhões só para pagar os custos decorrentes dos acidentes de trânsito e muito dessa verba vai para hospitais e unidades de saúde que lidam diretamente com as vítimas. Com mais consciência e menos acidentes, podemos, num futuro, quem sabe, investir esse dinheiro em outras áreas de desenvolvimento social”, indaga. 

Perfil - O perfil de atendimento humanizado é uma das marcas registradas do Hospital Galileu. Os profissionais que trabalham na instituição são qualificados, oferecendo um atendimento personalizado e acolhedor aos pacientes e seus familiares. Além disso, a instituição conta com uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que atuam em conjunto para garantir o melhor tratamento aos pacientes. 

Serviço: A unidade, localizada na Avenida Mário Covas, nº 2553, é referência no tratamento de traumatologia e ortopedia, urologia e cirurgia torácica, cirurgias de fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril e coluna, e próteses. Na unidade pública do Governo do Pará, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), são realizados procedimentos em fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, e osteomielite crônica e aguda.

O Hospital tem 104 leitos de internação e, o Serviço de Reconstrução e Alongamento Ósseo, além de realizar cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata. O HPGE não funciona como urgência e emergência.

Texto: Ascom Hospital Galileu