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No Dia Mundial da Higiene das Mãos, Santa Casa comemora 7º ano de queda em infecções

Nos serviços de saúde, medida é decisiva para o controle de infecções e salva vidas

Por Etiene Andrade (SANTA CASA)
05/05/2023 12h07

"A higiene das mãos é  a medida mais simples e uma das mais eficazes no combate à infecções. Por isso a necessidade do tema anualmente, para que esta prática se torne constante e não seja esquecida nas atividades de vida diárias", afirma Adriana Moreira, enfermeira da Assessoria de Controle da Infecção Hospitalar (ACIH) da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), em Belém.

 A higiene das mãos é essencial para a saúde de todos nas rotinas do dia a dia, mas nos serviços de saúde é uma medida decisiva para o controle de infecções e salva vidas. Por conta disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) realiza todos os anos, a partir do dia 05 de maio, que é o Dia Mundial de Higiene das Mãos, uma campanha sobre a importância da higiene das mãos na atenção à saúde.

Este ano, além de sensibilizar para o tema da campanha, a Santa Casa comemora o sétimo ano de queda nas infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) no hospital que teve densidade de Incidência de IRAS com média de 5,1 episódios a cada 1.000 pacientes/dia em 2022.

"IRAS é um indicador estratégico institucional, e manteve-se em queda pelo sétimo ano consecutivo. Ele mede a frequência com que um evento ocorre em relação à quantidade de indivíduos-tempo sob risco. De uma maneira mais prática, este resultado indica que, a cada 1.000 pacientes expostos ao risco de ter infecção, 5,1 indivíduos desenvolveram infecção na FSCMP. Para se ter ideia, quando se refere em dados nacionais, este valor gira em torno de 9 a 15 episódios a cada 1.000 pacientes dia", comemora a enfermeira da ACIH.

Campanha - Na Santa Casa do Pará, a referência à data será feita com registros fotográficos, nas áreas de assistência, da prática da lavagem das mãos. As fotos serão reunidas e postadas em grupos e redes sociais das equipes de saúde. No final de maio, a ACIH  vai lançar o segundo concurso de fotografias de higiene das mãos e a campanha institucional deve ocorrer em junho, por conta de outras grandes campanhas de saúde realizadas em maio na instituição.

Além da campanha, a equipe do controle de infecção hospitalar tem como rotina mensal abordar a prática da higiene das mãos nas unidades, durante o repasse dos indicadores setoriais. O tema também é tratado com usuários e pacientes do serviço de saúde, como detalha a enfermeira Adriana Moreira.

"A higienização das mãos é importante para todos. É através das mãos que ocorre o que chamamos de infecção cruzada, ou seja, podemos levar vírus ou bactérias de um lugar para outro, ou de uma pessoa à outra, por isso a importância de sempre higienizar as mãos antes das refeições, antes e após a ida ao banheiro, ao adentrar o quarto de um paciente para visita; e aos profissionais de saúde sempre respeitamos os cinco momentos da higienização das mãos, preconizados pelo Ministério da Saúde, que se constituem em 5 momentos oportunos de prevenir infecções através da higienização das mãos", informa Moreira.

A higiene das mãos sempre foi uma prática fomentada na Santa Casa, mas após a epidemia de Covid-19, quando as medidas de higiene como a higienização das mãos e o uso de máscaras foram amplamente difundidos, houve uma maior conscientização de profissionais e usuários para o cuidado.

"A adesão à medida aumentou, esse foi um ponto positivo da pandemia. Notamos que tanto profissionais, quanto pacientes e usuários se preocupam mais na realização da prática. Hoje, mesmo tendo disponíveis por todo hospital pontos de álcool em gel, é comum também vermos os visitantes com seus frasquinhos pessoais", observa a enfermeira.

De acordo com o acompanhamento realizado pela ACIH nos na Santa Casa, a prática de higienizar as mãos nos setores de atendimento alcançou um percentual de 87% de adesão, o que é considerada uma adesão de excelência pelos órgãos regulatórios. O consumo de álcool em gel também é maior do que o recomendado para cada paciente, que é de 20 ml de álcool em gel por paciente/dia.