Conhecimento sobre história indígena é tema de minicurso no Arquivo Público
Em parceria com a UFPA, o evento permitiu o contato direto com informações históricas que passam pelos períodos colonial, imperial e republicano
O Arquivo Público do Estado do Pará (Apep) realizou nesta quarta-feira (03) o minicurso "A riqueza documental e as possibilidades de pesquisa em História Indígena e do Indigenismo a partir do Arquivo Público", em parceria com o Grupo de Pesquisa de História Indígena e do Indigenismo na Amazônia (Hindia), da Faculdade de História da Universidade Federal do Pará (UFPA). A ação gratuita lotou o Salão de Atendimento da instituição.
“Esse evento aqui no Arquivo Público é importante para compreender a dimensão da história indígena e indigenista tanto aqui na Amazônia, quanto no restante do território brasileiro. A maior parte da documentação que nós utilizamos para embasar as nossas pesquisas aqui na Amazônia está no Arquivo Público. Então, pesquisas que são lá do período colonial, período republicano, são embasadas por estes documentos que estão aqui. Por isso, é fundamental que nós tenhamos esse tipo de evento, para conscientizar a população da importância do Arquivo Público e das pesquisas que são realizadas aqui”, disse o professor Leonardo Raiol, que ministrou do minicurso, junto com os professores Sara Suliman, da Universidade do Estado do Pará (Uepa); Lívia Maia (Fahis/UFPA) e Elias Abner (do Programa de Pós-Graduação em História - PPHIST/UFPA).
O diretor do Arquivo Público do Pará, Leonardo Torii, destacou a relevância do tema abordado. “Falar de história indígena e do seu protagonismo sempre será fundamental numa região que se formou a partir do contato direto com as muitas etnias indígenas. E o minicurso conseguiu abordar muitas questões que atravessaram o período colonial, imperial e republicano. O melhor de tudo é que essas questões estão presentes na documentação do Apep, de forma pública e acessível para todos”, ressaltou,
O minicurso debateu caminhos de pesquisas com protagonismo e pluralidade de experiências indígenas, além das possibilidades de pesquisa na temática indígena, em diferentes temporalidades e perspectivas.
Texto: Juliana Amaral - Ascom/Secult