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Instituto Confúcio da Universidade do Estado (Uepa) participa do Chinese Bridge 2023

Competição é o maior concurso de proficiência de mandarim do mundo, e a 22ª edição teve como tema 'Uma família, Um mundo'

Por Monique Hadad (UEPA)
03/05/2023 13h33

O Instituto Confúcio da Universidade do Estado do Pará (Uepa) participou da 22ª Competição de Proficiência em Língua Chinesa para Estudantes Universitários Chinese Bridge – Ponte Chinesa, com o tema "Uma família, Um mundo", (One Family, One World). A competição ocorreu nos dias 28 e 29 de abril, e foi promovida pela Embaixada da República Popular da China no Brasil, juntamente com o Instituto Confúcio, na Universidade de Brasília (UnB).

A abertura do evento foi realizada com a presença do vice-reitor da Universidade de Brasília, professor Enrique Huelva Unternbäumen, e o embaixador da República Popular da China, embaixador Zhu Qingqiao.

Nos últimos anos, diversos setores da sociedade brasileira têm demonstrado crescente interesse pela língua chinesa. O Chinese Bridge tem sido um espaço que oportuniza que os jovens estudantes brasileiros de chinês demonstrem suas habilidades linguísticas. Além disso, cria uma plataforma de comunicação e aprendizado mútuo, incentiva o entusiasmo e o interesse pelo estudo da língua chinesa e aumenta o conhecimento linguístico e cultural.

O evento foi realizado em três etapas fundamentais, que buscam avaliar a proficiência da língua chinesa dos participantes: apresentação oral em forma de discurso; testes de competência de escuta e leitura; e apresentação de talentos relacionados à cultura chinesa, como performances musicais, dança tradicional, artes folclóricas, literatura, artes marciais, pinturas e stand up. Alunos de diversos institutos tiveram a oportunidade de ter momentos de convivência e conhecer estudantes de mandarim de outros estados.

A competição contou com 20 participantes vinculados aos 11 Institutos Confúcio existentes no Brasil. O estudante Wanderson Leo Ferreira da Costa representou o Instituto Confúcio da Uepa na competição.

“Quando me informaram sobre essa apresentação, confesso que fiquei um pouco nervoso, mas encarei positivamente e vi como uma oportunidade de adentrar-me um pouco mais na língua e cultura chinesas. Meu interesse por línguas é algo antigo, lembro-me de folhear por horas um dicionário de inglês com apenas 10 anos. A ideia de que existiam pessoas se comunicando em uma língua diferente da minha era algo mágico e misterioso”, recorda.

Durante a infância, Wanderson teve contato com a cultura pop oriental, fator que também estimulou o interesse pelo idioma chinês. “Entre as interações, há a que eu tive em jogos com personagens chineses, em especial a Chun li e XiaoYu. Os estilos de luta das personagens me chamaram a atenção e, devido ao meu interesse natural por outros idiomas, pensei pela primeira vez no chinês como uma língua interessante. Então, pensei que seria uma ótima ideia estudar chinês, pois além de ser uma língua ideográfica, ela me permitiria acessar uma cultura que eu achava riquíssima, a cultura chinesa”, ressalta o estudante.

Durante o evento, o conselheiro de Educação da Embaixada da China, Wang Zhiwei, se reuniu com os diretores dos Institutos Confúcio do Brasil, para conhecer detalhadamente o trabalho realizado por cada instituto. Em 2024, serão celebrados os 50 anos da parceria entre Brasil e China. Atualmente, a China é a maior parceira comercial do Brasil. Nesse ponto, foi enfatizado que os institutos terão uma importante participação na celebração. Além dos planos futuros de ações e desenvolvimento dos Institutos Confúcio no Brasil, conforme declarado pelo conselheiro de Educação, já foi deixada uma marca gratificante e frutífera na relação entre os países.

Instituto - O Instituto Confúcio da Uepa é fruto de um convênio entre a Universidade e a Shandong Normal University (SDNU), da China, e foi instituído em Belém no ano de 2016. É oferecido o ensino da língua e caligrafia chinesas de forma gratuita, com o objetivo de difundir a língua e a cultura, e estimular o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China. O Instituto também oferece aulas de Tai Chi Chuan, oficinas sobre medicina chinesa, palestras sobre cinema, cultura e literatura do país asiático.

*Com informações do Instituto Confúcio da Uepa