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Sespa avança com Programa “Assistência Médica Especializada na Região Norte''

Iniciativa oferta teleconsultas em sete especialidades médicas, como endocrinologia, neurologia, neurologia pediátrica, pneumologia e cardiologia

Por Mozart Lira (SESPA)
20/04/2023 14h05

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) prossegue com a implantação de mais pontos de acesso às consultas especializadas pelo programa “Telemedicina”. Atualmente, 69 já foram implantados no Pará, registrando 30.438 atendimentos desde que o projeto foi retomado pela Secretaria, em julho de 2021. 

A iniciativa faz parte do Programa “Assistência Médica Especializada na Região Norte do Brasil por meio da Telemedicina”, por meio de uma parceria do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi) com o Hospital Israelita Albert Einstein, em que são ofertadas teleconsultas em sete especialidades médicas: endocrinologia, neurologia, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia, psiquiatria e reumatologia. 

Na prática, o paciente passa por uma consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde é identificada a necessidade de um especialista. Então, o agendamento poderá ser solicitado por meio do sistema do Hospital Albert Einstein. Na data e horário agendados, o paciente retorna à UBS para consulta com o médico generalista presencial e o especialista em teleconsulta. É utilizada uma plataforma tecnológica que permite agendamento, acesso à videoconferência entre os médicos e o registro de informações em prontuário eletrônico. 

A iniciativa tem o objetivo de ampliar do acesso às consultas especializadas no Pará, visando diminuir a demanda reprimida nas regiões de saúde, aperfeiçoar a qualidade da assistência e a satisfação do usuário, reduzir o número de transferências desnecessárias de pacientes e, consequentemente, aprimorar a alocação de recursos para melhorar a saúde geral da população. 

Para a diretora técnica da Sespa, Carla Figueiredo, o impacto do projeto no Estado tem gerado redução de espera por consultas com especialistas na Central de Regulação do Estado. “Toda a estrutura usada pelo programa é dos próprios municípios, mas o nosso trabalho tem sido capacitá-los e dar todo o suporte necessário para otimização desse atendimento”, complementa.

Das 30.438 consultas já realizadas de julho de 2021 a 18 de abril deste ano, 3.554 foram para reumatologia clínica adulto; 4.267 para psiquiatria; 1.195 para pneumologia; 10.134 para neurologia pediátrica; 4.179 para neurologia adulto; 3.688 para endocrinologia e 3.521 pra cardiologia. 

Já oferecem atendimento pela iniciativa os seguintes municípios: Acará, Água Azul do Norte, Alenquer, Almeirim (com dois pontos, um deles no distrito de Monte Dourado), Anajás, Anapu, Augusto Corrêa, Aurora do Pará, Bagre, Baião, Bannach, Belém (com dois pontos), Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Breves, Bujaru, Cametá, Canaã dos Carajás, Capitão Poço, Chaves, Concórdia do Pará, Cumaru do Norte, Curralinho, Curuçá, Eldorado do Carajás, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Gurupá, Igarapé-Açu, Igarapé-Miri, Ipixuna do Pará, Irituia, Itupiranga, Jacundá, Juruti, Limoeiro do Ajurú, Maracanã, Marituba, Mocajuba, Moju, Mojuí dos Campos, Nova Esperança do Piriá, Nova Ipixuna (com dois pontos), Nova Timboteua, Novo Progresso, Novo Repartimento, Óbidos, Oeiras do Pará, Ourém, Pau-d'Arco, Piçarra, Placas, Portel, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santa Luzia do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Domingos do Araguaia, São Domingos do Capim, São Félix do Xingu, São Sebastião da Boa Vista, Viseu e Vitória do Xingu. 

Para o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, a Telemedicina já é uma realidade no Pará e que a tecnologia disponível agrega à saúde pública o acesso a um especialista e assim contribuir com o diagnóstico e o tratamento mais oportuno e adequado ao paciente.