Dentro da Saúde Pública do Pará, Hospital Galileu é referência em traumas ortopédicos

Há 75 anos, 7 de abril é celebrado em todo o planeta, como o Dia Mundial da Saúde, o que marca o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Empenhada, todos os anos, em engajar a sociedade civil, entidades governamentais e privadas, a criar estratégias de uma saúde sem ônus e igualitária a todos, em 2023, a data, aborda como tema: "Melhorando a Saúde Pública".  E é com esta missão que o Hospital Estadual Público Galileu (HPEG), na Grande Belém, se mantém dentro da rede estadual de Saúde do Pará.

O Hospital tem diferenciais na assistência a traumas ortopédicos. A unidade atua como retaguarda de outros hospitais do Estado com procedimentos operatórios em especialidades de ortopedia, alongamento ósseo, urologia, traqueo, e ainda, com um suporte em casos específicos de cirurgias vascular e gastrotomia endoscópica. 

Entre essas especialidades, o perfil do Galileu atende às cirurgias de fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril, coluna e próteses. São realizados no HPGE ainda procedimentos de fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, osteomielite crônica e aguda.

Especialista 

O Hospital Galileu tem três pilares importantes de atendimento: a ambulatorial, o cirúrgico e o acompanhamento de terapia pós-cirúrgica. "Em nosso ambulatório, o paciente é examinado, acolhido e assistido e saí com todo o processo de cirurgia marcado, incluindo, os exames e os protocolos de cirurgia segura aplicados. Além disso, o hospital atende a visitas da equipe multiprofissional que é um pilar fundamental",  disse o coordenador da ortopedia, Marcus Pretti.

O médico ainda explica que a unidade tem um serviço ortopédico de excelência, com profissionais capacitados e titulados, empenhados no fortalecimento do processo de humanização. "No Galileu, temos a missão de devolver o paciente para a sociedade praticamente ou quase curado”, enfatizou o ortopedista.

Acolhimento

O mototaxista de aplicativo, Weliton Douglas, 27 anos, sofreu um acidente de moto e teve seu braço esquerdo fraturado, em janeiro deste ano. Em tratamento no Hospital Galileu, ele passou por cirurgia, fisioterapia e recebeu visitas religiosas. “A visita traz paz no momento em que estamos fragilizados. Ouvir a palavra de Deus é sempre uma coisa boa, pois Ele é provedor de tudo”, disse o trabalhador.

O autônomo Jean Rodrigues, de 43 anos, morador do bairro do Tenoné, na capital, também sofreu um acidente de motocicleta e, em fevereiro de 2022, e, pela segunda vez, ele precisou passar pelos serviços do HPEG para dar continuidade ao tratamento. A permanência na unidade agregou conhecimento para ele.

"Achei muito interessante a ação de alerta para o câncer de pênis. Tinham informações que eu ainda desconhecia. A questão da vacina contra o papilomavírus humano- HPV abriu os meus olhos. Tenho filhos e por isso vou orientá-los quanto á vacinação", comentou.

Humanização 

A unidade, além de pensar no processo de reabilitação dos pacientes, realiza, mensalmente, uma série de ações de humanizadas. "Fazemos visitas religiosas como uma forma de contribuir com a saúde mental de nossos usuários, temos dias voltados a tratamentos de beleza, oficinas de artesanato, ações com musicoterapia, ações de orientação de saúde, além de contação de histórias, altas humanizadas e comemoração de aniversários de pacientes. Nosso objetivo é maior que tratar os traumas do corpo, mas sim, de trabalharmos com a saúde integral dos usuários", detalhou Anne Segovia, coordenadora de humanização do HPEG. 

Perfil

A diretora executiva do Galileu, Liliam Gomes, destaca ainda, que a unidade também trabalha com ações relacionadas à segurança viária para redução de acidentes e mortes nas vias públicas, que são as principais causas de internação dos pacientes do Galileu, com a média de até 80% das suas internações. 

“Temos uma equipe especializada para fazer esse atendimento e atuar em traumas. Além da categoria médica, o Hospital Galileu contempla uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas que atuam no tratamento psicossocial dos pacientes", frisou a gestora. 

Serviço 

A unidade, localizada na avenida Mário Covas, é operacionalizada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Sespa. Em 2022, a unidade atingiu marcas significativas de seus serviços. Realizou 19.138 consultas ambulatoriais; 2.711 cirurgias e 4.100 outros procedimentos. Todos os serviços foram avaliados com satisfação de 99%.

O Hospital tem 104 leitos de internação, mantém o serviço de reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.