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Espetáculos teatrais levam estudantes vivenciarem a literatura tradicional

Por Redação - Agência PA (SECOM)
18/05/2018 00h00

Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nossa Senhora do Carmo, no bairro do Tapanã, em Belém, montaram um coletivo cultural para levar arte para dentro da escola, trazendo um novo olhar para a literatura fora dos livros.

As mais diversas formas de expressões artísticas prenderam a atenção de uma plateia, nos três turnos, formada por estudantes e comunidade ávida pelas apresentações, que despertaram as mais diversas reflexões e emoções, como o misto de riso e medo provocado pela personagem “demoníaca” da estudante do 1º ano, Agatha Valadares, de 16 anos, que junto com sua turma encenou o auto Barca do Inferno. “Não tenho nenhuma dúvida, quero ser atriz e, a oportunidade oferecida pela escola de poder participar das peças teatrais está sendo fundamental para consolidar essa certeza”, disse a estudante. Ao final, a apresentação do auto, que oferecia a opção do céu e inferno para quem acabara de morrer, conforme suas obras na terra deixa uma mensagem sobre a importância do bom caráter e da ética de cada cidadão em vida.  

O sarau também contou com apresentações de cordéis. O escritor e cordelista paraense Jeová Barros, mostrou um pouco do trabalho dele para os estudantes. “Saraus são um momento muito importante para os estudantes, pois quando ele explora o ambiente imaginário das artes, isso permite que se mostre, revele todo o seu potencial. Além disso, por outro lado, ao se envolver no mundo das artes através da leitura e da escrita, ele começa a trabalhar os caminhos para uma boa redação no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)”, disse.  O escritor também fez doações de dois livros de sua autoria para a sala de leitura da escola.

Com 1.100 alunos matriculados em três turnos, a Escola Nossa Senhora do Carmo, começou a trabalhar, em fevereiro, as atividades do sarau literário: “gêneros textuais a escrita satisfaz a vida e a leitura enrique a alma”, que engajou jovens e comunidade por meio de oficinas de literatura e teatro. 

O sarau teve entre seus pontos altos a releitura de “a noiva cadáver” uma das animações mais conhecidas pelo público infanto-juvenil, de Tim Burton. “As apresentações de espetáculos litero-teatrais são também uma forma de rever o modo como a escola trabalha a literatura. Não é apenas dar um livro ao aluno como se fosse um manual, a literatura vai além das páginas do livro”, disse a diretora Soraya Coutinho.

O sarau foi coordenado pelos professores de Língua Portuguesa, Cilene Vale, Gileno Cardoso, Suleima Monteiro e Paulo Xerfan.