Busca de boas práticas à sustentabilidade incentiva e une servidores da Semas e do TCE
Estimular a cultura da sustentabilidade por meio de ações práticas direcionadas a servidores e à sociedade esteve entre as finalidades da palestra ‘Sustentabilidade e Compras Sustentáveis: Cases de Sucesso’ promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Pará, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nesta sexta-feira (10), na sede do TCE, em Belém.
As representantes da Semas, a diretora de Gestão Administrativa, Financeira, Lília Reis, e a coordenadora de Sustentabilidade do órgão, Brenda Hachem, apresentaram as boas práticas já desenvolvidas no órgão ambiental do Pará, como o reaproveitamento de água da chuva no chafariz na entrada do prédio sede e em banheiros, trocas de lâmpadas fluorescente por Leds, coleta seletiva de resíduos e a aquisição de biodigestor que fornece gás para a cozinha da instituição na produção do café distribuído aos servidores. Foram expostas também atitudes sustentáveis na Semas voltadas para a diminuição de material na produção de impressos, com adoção de ilhas de impressão e a utilização de material reciclado, como papel semente e outras maneiras de economia de custos aliada à preservação ambiental.
A Presidente do TCE Pará, Rosa Egídia, avaliou a relevância desse evento para o TCE do Estado como inestimável e afirma que a sustentabilidade está definida como um dos eixos prioritários da atual gestão. "Nós pretendemos trabalhar de forma conjunta e multidisciplinar no sentido de incentivar nossos servidores à prática sustentável, para que nós, como instituição, possamos induzir e dar exemplo para nossos jurisdicionados, os quais vão ser também fiscalizados. A parceria da Semas é essencial, esse primeiro momento foi o início, mas essa relação não vai terminar hoje, vamos contar com a Semas para nos capacitar, para cada vez mais nos destacarmos como uma instituição sustentável", planeja a presidente do TCE.
Ainda foi explicado pelas integrantes da Semas o funcionamento do ecoponto, em parceria com o Instituto Alachaster, que arrecada material reciclável e a população faz permuta desses produtos por biofertilizante produzido no biodigestor e mudas de plantas decorativas em ecopontos distribuídos em eventos promovidos pela Semas. Nas Usinas da Paz (UsiPaz), também são locais de venda dos produtos recicláveis e o arrecadado pelos comunitários é chamado ‘dinheiro Verde’, utilizado, por exemplo, na compra de alimentos em pequenos comércios nas redondezas, onde houver acordo com os comerciantes, entre outros exemplos de sustentabilidade.
A diretora da Semas, Lília Reis, considerou que o evento tem uma importância muito grande. “Viemos aqui a convite da Conselheira, Presidente do Tribunal de Contas, para mostrar o que está sendo feito na Semas, como é que a gente tá conseguindo implantar as ações, as dificuldades que a gente encontrou e veio mostrar como a gente está fazendo as nossas ações. Foi uma troca muito grande de experiências, o que eles já estão implantando no TCE e o que nós estamos implantando na Semas. Então, foi muito bom e eles gostaram da nossa experiência e vamos continuar trocando. Agora, eles vão na Semas mostrar o que eles estão fazendo e conhecer algumas práticas nossas que estamos adequando", apontou a diretora.
A auditora de Controle Externo, da Controladoria de Obras e Patrimônio Público do TCE, Ayamy Migyiama, fez uma exposição das ações necessárias para a ‘Sustentabilidade nas Compras Públicas’ e destacou a escolha de materiais sustentáveis, o julgamento de propostas que gerem mais empregos e outros itens exigidos para que as compras públicas sejam sustentáveis.
“Esse evento é o primeiro que o TCE faz internamente, pra gente iniciar as atividades de sustentabilidade. A gente tinha algumas ações, mas não eram institucionalizadas e agora temos nosso plano de logística sustentável, que tem entre as várias ações, fazer essa parte mais pedagógica e também introduzir isso para os servidores. A gente está no início de uma transformação pela sustentabilidade e toda a energia que o Tribunal está colocando é para dentro e, futuramente, depois de conseguir uma maturidade na temática, isso vai ser transportado para as nossas fiscalizações e aí a gente espera ter um indutor também para que todo o Estado possa fazer essa virada de página para a sustentabilidade”, declarou a auditora do TCE.
