Semas promove oficina de ecobijuterias no "COP das Baixadas", na Usina da Paz Jurunas/Condor
Evento neste sábado (11) leva os debates sobre a crise climática mundial para as áreas de periferia da capital paraense
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) participa do evento "COP das Baixadas" neste sábado (11), a partir das 9h, na Usina da Paz Jurunas/Condor, em Belém. A Secretaria vai integrar a programação do evento com uma oficina de ecobijuterias, uma atividade de capacitação em reaproveitamento de resíduos que apresenta potencial para geração de renda. A COP das Baixadas leva os debates sobre a crise climática mundial para as áreas de periferia da capital paraense.
"A oficina ensina a reaproveitar este papel que ia pro lixo, que não tinha serventia, para transformar em peças que poderão ser vendidas. Além da oficina, vamos exibir vídeos curtos para o público infantil e geral a respeito de algumas problemáticas sobre a preservação da água, da questão do descarte correto de resíduos. E a partir desse momento pretendemos estimular a participação das pessoas presentes para interagir com a equipe de Educação Ambiental da Secretaria para debater as problemáticas ambientais da atualidade", informou Andreia Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas.
A oficina de ecobijuterias, ministrada pela equipe da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam) da Semas, é uma atividade ambiental sustentável e socioeconômica que incentiva a criação artesanal de pulseiras, colares, brincos e outros adereços a partir do reaproveitamento de páginas de revistas e papéis de embalagens de perfumes, sabonetes e outros, que seriam descartados inadequadamente no meio ambiente. Desta forma, a prática diminui o descarte irregular de resíduos no meio ambiente e contribui com geração de renda, por intermédio da comercialização das ecobijuterias.
“A partir do momento em que as pessoas participam destas oficinas, passam a ter uma compreensão a respeito do descarte correto dos resíduos e podem ter acesso a uma fonte de renda”, afirma a coordenadora. "Além de sua função ambiental, este tipo de atividade passa a ser uma terapia para algumas pessoas e, para outras, é geração de fonte de renda", complementa.