Alunos da rede pública receberam bolsas de mil reais durante cerimônia premiação do Hackat

Natanael Magno, aluno da escola Paes de Carvalho, foi um dos vencedores, com um projeto sobre o uso inteligente da energia para evitar o desperdício na instituição onde estuda. “O recebimento do prêmio representa para mim uma oportunidade de desenvolver minhas ideias inovadoras, principalmente como estudante em fase de aprimoramento técnico e científico. Agradeço imensamente por esse incentivo”, declara.

Nesta sexta feira (03), no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, foi realizada a cerimônia de premiação do Hackathon Educação e Ideais Sustentáveis, do Startup Pará, programa do governo do Estado, desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica, Sectet. A iniciativa contemplou estudantes do ensino técnico e superior de Belém e do interior do Estado. Durante o evento, os vencedores assinaram os termos de concessões de bolsas de estimulo à inovação. Os prêmios são de R$ 400 e de R$ 1 mil, pelo período de um ano.

Uma palestra sobre negócios sustentáveis foi apresentada por Renato Coelho de Souza, gerente da unidade de soluções e inovação do Sebrae. Para a coordenação do programa, a premiação do hackathon valoriza o surgimento de novas ideias no cenário escolar. “Momento de muita alegria, a oportunidade através do programa Startup Pará contribuir no preparo de estudantes em buscar de soluções para os diferentes problemas da sociedade, em especial das escolas onde estão inseridos, desenvolvendo competências essenciais para o mundo atual”, comenta coordenadora Maria Trindade.

Soluções e melhorias para o ambiente escolar

Foram cinco bolsas oferecidas pelo Startup Pará, através do edital hackathon, aberto no ano passado. A chamada propôs o desenvolvimento de soluções que melhorem o cenário escolar e promovam um ambiente de sustentabilidade, inovação e colaboração entre a comunidade. Os alunos apresentaram projetos sobre desperdício de água, de papel de descartáveis, de comida e o desperdício de energia. 38 projetos de Belém e de outros 12 municípios paraenses, foram inscritos, e desse total cinco foram selecionados, três do ensino técnico e dois do ensino superior, para o recebimento das bolsas.

Raianda Maria Nunes, estudante do ensino superior no Instituto Federal do Pará, em Itaituba, também foi contemplada com recebimento da bolsa por 12 meses, e falou da importância do incentivo. “O sentimento é de muita felicidade e gratidão em receber essa bolsa para colocar em prática o projeto da reutilização do óleo comestível usado, e com isso contribuir com a comunidade estudantil do IFPA, através da educação ambiental com palestras que teremos em cumprimento ao cronograma de execução do projeto, como também  com as oficinas de produção de sabão ecológico que vamos realizar com a comunidade do entorno. É uma bolsa de extrema relevância para nos incentivar a colocar em pratica nossas ideias”, reforça.

Nildo Alencar, professor da escola Paes de Carvalho e orientador de um dos projetos premiados, enfatiza o protagonismo dos jovens, como agentes de mudança na escola e na sociedade através de boas práticas de uso dos recursos naturais. Esse momento é extremamente importante para o crescimento, carreira e formação dos nossos jovens do clube da robótica do Paes de Carvalho e demais equipes vencedoras. Estamos felizes com essa conquista, o governo do Pará e a equipe Startup Pará, estão de parabéns por esse trabalho que fomenta a inovação tecnológica sustentável, premiando jovens talentos da rede pública de ensino, isso engrandece e valoriza a escola Pública”, reforça.

Projetos premiados

Durante o período do recebimento das bolsas, os estudantes deverão apesentar relatórios a cada três meses, sobre o andamento das soluções que foram propostas, para acompanhamento da equipe técnica do programa. Os demais vencedores do prêmio foram: Allan Deywison Lima, da Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará Cacau Francisco Das Chagas Azevedo, classificado com o projeto de reutilização de monitores para criação de lixeiras ecológicas, e Paula Taissa Souza, com a ideia de construção de vasos para plantas com fontes de computadores, e que propõe o empoderamento feminino na informática. Camila Marcela da Silva, da Universidade do Estado do Pará, Uepa, campus no município de Cametá, com uma projeto que visa a produção de papel reciclado.

Texto/ ASCOM Fundação Guamá