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PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Pará é destaque no cenário nacional em cinco cadeias produtivas

Com os investimentos do governo, por meio da Sedap, o Estado continua liderando a produção de dendê, açaí, abacaxi, cacau e mandioca

Por Governo do Pará (SECOM)
26/01/2023 14h47

O Pará é o estado que mais se destaca no País em cinco cadeias produtivas: mandioca, dendê, cacau, açaí e abacaxi, segundo dados sistematizados pelo Núcleo de Planejamento e Estatísticas (Nuplan), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com base na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O levantamento é relativo ao ano-base de 2021.

A produção de abacaxi no Pará atinge 74,79% do que é colhido em toda a regiãoA pesquisa, explicou a coordenadora de Planejamento da Sedap, Maria de Lourdes Minssen, traz informações sobre áreas plantadas e daquelas destinadas à colheita, área colhida, quantidade produzida, rendimento médio e outras informações, que abrangem 31 culturas temporárias e 33 permanentes.

Com exceção do cacau, produzido em maior escala no oeste paraense - em municípios localizados às margens da Rodovia BR-230, a Transamazônica -, e do abacaxi, cuja produção maciça é oriunda de Floresta do Araguaia, município da região Sudeste, as demais culturas são cultivadas em abundância no Nordeste do Pará, mostra a Pesquisa Agrícola Municipal.

Destaques - De acordo com o levantamento, quase 100% do dendê cultivado no Brasil estão em território paraense. Os dados mostram que o Pará produziu 98,56% do dendê nacional, totalizando 2.846.023 toneladas - um crescimento de 0,6%. O município de Tailândia, no Sudeste, é o maior produtor, com 942,1 mil toneladas.A liderança na produção de açaí é do município de Igarapé-Miri, no Baixo Tocantins

Maria de Lourdes Minssen ressaltou os dados apresentados pela pesquisa sobre as demais culturas que se destacam no cenário nacional. “O Pará continua sendo o maior produtor de cacau, com uma representatividade de 48,44% da produção brasileira. Também se destaca na produção do açaí, mantendo o nosso Estado como referência no fruto. De acordo com os dados da pesquisa de produção agrícola, o Pará produziu quase 94% de todo o açaí do Brasil, e também lidera no cultivo da mandioca, com 22,40% da produção de todo o território nacional, e de abacaxi, com destaque para Floresta do Araguaia, que produziu 23,37% de todo o fruto colhido no Brasil", informou a coordenadora.

A produção de açaí, segundo a pesquisa agrícola, foi de 1.388.116 toneladas, com a liderança do município de Igarapé-Miri, no Baixo Tocantins, com 426 mil toneladas do fruto.

A cultura da mandioca produziu 4.053.932 toneladas, com destaque para o município do Acará, com 319,3 mil toneladas, de acordo com o IBGE.

Quanto ao abacaxi, o Pará produziu 23,37% de todo o fruto cultivado no Brasil - 361 mil unidades -, mostra o levantamento do Instituto. Floresta do Araguaia registrou uma produção média de 270 mil unidades do fruto, sendo responsável por 74,79% de toda a produção regional.

Segundo ainda Maria de Lourdes Minssen, os dados da pesquisa sobre a produção de cacau atestam o crescimento de 1,17%. “O município de Medicilândia (às margens da Transamazônica) é o principal produtor, com 56 mil toneladas desta cultura. No total, o Pará tem uma produção de 146.375 toneladas de cacau”, acrescentou a coordenadora.Produção de cacau se concentra em municípios às margens da Rodovia BR-230, a Transamazônica, no oeste paraense

Fomento - O Governo do Pará, por meio da Sedap, investe em ações de fomento para garantir o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das atividades agrícolas.

“A Secretaria trabalha para o fortalecimento das cadeias produtivas e acompanha o crescimento no segmento. Ficamos felizes não só por constatar que o Pará continua sendo o Estado que se destaca em culturas já tradicionais, como é o caso do açaí, mas também com o fato de o nosso Estado gerar, cada vez mais, produtos de qualidade, que são originários das boas práticas de produção”, reiterou Maria de Lourdes Minssen.

Texto: Rose Barbosa - Ascom/Sedap