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HRPC oferece serviços de fonoaudiologia para tratamento de diversos aspectos da comunicação humana

Por Governo do Pará (SECOM)
13/01/2023 20h22

O Hospital Regional Público do Caetés (HRPC), em Capanema, nordeste paraense, referência em assistência de média e alta complexidade, oferece serviços de fonoaudiologia aos pacientes internados e externos, trabalhando diversos aspectos da comunicação humana, atuando na prevenção, avaliação, diagnóstico, terapia e aperfeiçoamento da função auditiva, linguagem oral e escrita, voz, fluência, articulação da fala, respiração, deglutição.

Os usuários atendidos pela assistência são desde os que estão em processo de reabilitação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Enfermaria, como pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e usuários externos com atendimento em Policlínica.

A professora Gracilene Souza, 50 anos, da cidade de Santa Luzia do Pará, já está em sua nona sessão de fonoaudiologia na Policlínica do HRPC, devido a um diagnóstico de fenda vocal, que é a alteração em que as pregas vocais não conseguem se fechar completamente, causando assim uma fenda (abertura) entre as pregas vocais, onde o padrão vocal se torna rouco e soproso. “Eu sou professora há 33 anos, e percebi um problema na minha voz quando eu estava explicando um trabalho para os meus alunos e alterava o tom, tinha momento que a voz acabava e eu começava a tossir e latejar a minha garganta. Então eu tinha que parar o trabalho, porque a voz não saía mais”.

A fonoaudióloga, Narissa Tragino, conta que existem diversos aspectos que podem ter contribuído para a perda vocal da professora. Ele destaca que, para evitar a doença,  o recomendável é a utilização de uma caixa de som para amplificar a voz dentro da sala de aula, para não ter que forçá-la. “Sabemos que uma sala de aula pode ser muita abafada, temos também o barulho interno das crianças falando e outros ruídos, mais as mudanças de temperatura do ar-condicionado e ambiente externo com muito calor, tudo isso pode levar o desgaste das pregas vocais. E, hoje, a paciente está fazendo as sessões de terapia para recuperar o seu padrão de fala que já tem evoluído muito, mas o tratamento continua também em casa, fazendo o que aprendemos aqu”, conta a especialista.

Fluxo de atendimento na Policlínica

Os usuários podem ter acesso aos serviços por encaminhamento, via Central Central de Regulação, após passar um otorrinolaringologista na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima do município de residência ou nas proximidades. Para tanto, o usuário passa por  avaliação com o fonoaudiólogo na Policlínica, depois o paciente retorna novamente na UBS com o otorrino para a avaliação do exame, detectado o problema em um dos aspectos da comunicação que o paciente fez a consulta, o mesmo retorna à Policlínica para a reabilitação.

Para a gerente assistencial Silvia Estela Lüthemeier, as atividades do profissional fonoaudiólogo, na equipe multiprofissional, eleva a qualidade na assistência prestada aos usuários. “Comumente pacientes internados em UTI necessitam de longos períodos de suporte ventilatório e com isso ocorre o desuso ou a diminuição das musculaturas envolvidas nas funções como respiração, mastigação e deglutição, causando a fraqueza desses músculos, levando a possíveis alterações musculares que podem vir a desencadear algum tipo de disfagias, o que também pode acontecer em pacientes com AVC, o acompanhamento deste profissional durante este processo, garante uma recuperação e reabilitação mais rápida e segura.”

Serviço: O HRPC é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Sespa. A unidade hospitalar atende usuários 100% SUS, e funciona na avenida Barão de Capanema, nº 3191, no bairro Centro, na sede municipal de Capanema. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (91) 3462.3051.

Texto: Marcelo Zendo/Ascom HRPC